sábado, 22 de dezembro de 2012

RECOMEÇAR


Não importa onde você parou…
em que momento da vida você cansou…
o que importa é que sempre é possível e
necessário “Recomeçar”.

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…
é renovar as esperanças na vida e o mais importante…
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado…
Chorou muito?
foi limpeza da alma…

Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia…

Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos…
Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora…
Pois é…agora é hora de reiniciar…de pensar na luz…
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal
Um corte de cabelo arrojado…diferente?
Um novo curso…ou aquele velho desejo de aprender a
pintar…desenhar…dominar o computador…
ou qualquer outra coisa…

Olha quanto desafio…quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.

Tá se sentindo sozinho?
besteira…tem tanta gente que você afastou com o
seu “período de isolamento”…
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para “chegar” perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza…
nem nós mesmos nos suportamos…
ficamos horríveis…
o mal humor vai comendo nosso fígado…
até a boca fica amarga.
Recomeçar…hoje é um bom dia para começar novos
desafios.

Onde você quer chegar? ir alto…sonhe alto… queira o
melhor do melhor… queira coisas boas para a vida… pensando assim
trazemos prá nós aquilo que desejamos… se pensamos pequeno…
coisas pequenas teremos… já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor…
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental…
joga fora tudo que te prende ao passado… ao mundinho
de coisas tristes…
… afinal de contas… Nós somos o “Amor”…
” Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do
tamanho da minha altura.”

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Ciência sem Fronteiras cumpre 20% da meta no primeiro ano

Programa de intercâmbio pretende enviar 101 mil bolsistas para universidades estrangeiras até 2014. Para chegar lá, número de participantes terá de aumentar muito no ano que vem

Priscilla Borges - iG Brasília | 18/12/2012 05:00:00

O programa Ciência sem Fronteiras completou 17 meses de existência cumprindo 20% da meta de distribuição de bolsas de intercâmbio até 2014. Lançado em julho do ano passado, o projeto mandou os primeiros participantes este ano para instituições de mais de 30 países. Ao todo, 20.654 bolsistas de graduação e pós saíram do País até o início deste mês.

Quando lançou o projeto, a presidenta Dilma Rousseff anunciou que o governo federal (com o apoio de empresas privadas) enviaria 101 mil universitários para o exterior até o fim de seu mandato. Diante do cenário atual, a meta para os próximos anos se tornou ainda mais ambiciosa. Para a meta ser cumprida, os editais terão de ser multiplicados em 2013.

Além de aumentar as vagas substancialmente, os órgãos coordenadores do programa – a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – precisam aprimorar processos de seleção, de escolha das universidades e dirimir a barreira do idioma para os alunos.

Essa é a opinião de estudantes que já participam do projeto e gestores do programa nas universidades brasileiras. O governo federal já reconheceu que a língua estrangeira – especialmente a inglesa – é a maior barreira para os candidatos do programa. Fez, inclusive, uma promessa de investir de forma maciça em cursos de inglês gratuitos para os interessados. Nesta terça-feira, o ministro anuncia detalhes do novo programa Inglês sem Fronteiras .



Arquivo pessoal

Paula França passou 11 meses nos Estados Unidos em intercâmbio do Ciência sem Fronteiras: conhecimento pode ser dividido

Leandro Tessler, assessor do reitor para projetos de internacionalização da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), acredita que o idioma estrangeiro é um dos maiores entraves tanto para enviar estudantes para o exterior, como para atraí-los. Está previsto no Ciência sem Fronteiras que alunos e pesquisadores também venham para o País.

“Precisamos trazer a língua inglesa para o mundo acadêmico urgentemente. Se não passarmos a ensinar em inglês nas nossas universidades, elas serão pouco atraentes. As pessoas querem ter a segurança de que o idioma não vai atrapalhar o aprendizado. Por outro lado, se ensinássemos em inglês, estaríamos ajudando também os alunos brasileiros”, pondera.

Na opinião de Tessler, receber estudantes estrangeiros é uma necessidade para as instituições.

Apesar de os Estados Unidos terem recebido o maior número de estudantes brasileiros (4.465), Portugal aparece logo em seguida, com 2.816 bolsistas. Na sequência, França (2.528), Espanha (2.297), Canadá (2.035), Reino Unido (1.801), Alemanha (1.611), Austrália (812), Itália (617) e Holanda (575) são os países com mais universitários brasileiros.


Desafios
Simone Uriartt, 23 anos, está vivendo na pele a dificuldade da língua e a importância do apoio para superá-la. Estudante de Design Visual da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sonhava com uma experiência internacional. Manteve boas notas ao longo dos oito semestres de curso, mas o idioma a barrou na primeira tentativa de sair.



Arquivo pessoal

Simone Uriartt e os colegas do curso preparatório de inglês: quem não tem o conhecimento exigido na universidade tem a chance de se preparar antes

A jovem se candidatou a uma vaga do Ciência sem Fronteiras no final de 2011, mas não conseguiu por conta da nota no exame de proficiência de inglês. Este ano, foi selecionada para a Nova Scotia College of Art & Design, no Canadá. Antes de começar as disciplinas do curso, ela está participando de intensivo de inglês, de quatro meses.

Apoio: British Council terá testes grátis a candidatos ao Ciência sem Fronteiras

“Vou ter a oportunidade de cursar dois semestres de Design. Recebemos a notícia no mês passado e foi motivo de muita alegria, pois quem não tinha tanto domínio do inglês vai poder cursar dois semestres em vez de um só”, comenta a estudante.

Além da língua, vencer a burocracia dos editais, que pedem muitos documentos, é outra dificuldade para os bolsistas. “A seleção dos alunos precisa ter critérios mais bem definidos e os bolsistas, mais assessoria. Principalmente na época da seleção, nos sentimos desorientados e perdidos”, conta Dayane Alves Quinteros, de 23 anos.

Dayane vai passar 10 meses na Universidade Complutese de Madrid. Estudante de Farmácia, acredita que sua formação será mais completa depois da temporada na Espanha. “É uma experiência incrível. Já tenho planos de, no mestrado, ir para os EUA. O programa abriu portas e vai certamente contribuir para o desenvolvimento do País”, diz.

Andreas Grings, de 20 anos, faz coro à necessidade de aprimorar os processos, que ele diz já terem melhorado. Ele tentou se inscrever em outro edital antes de garantir uma vaga na Alemanha. Segundo o estudante de Geologia, as informações não eram tão claras, a quantidade de documentos exigidos enorme e o prazo para apresentá-los, exíguo.



Arquivo pessoal

Andreas Grings acredita que a burocracia dos processos está diminuindo e vê na experiência uma oportunidade de crescimento profissional

Para Andreas, só o inglês não basta mais no currículo. Por isso, decidiu aprimorar o alemão. “Estudar aqui também está me ajudando a definir meu futuro profissional, tenho a chance de fazer disciplinas diferentes das do meu curso na UFRGS. Estou tendo a chance de estudar em uma universidade que tem 700 anos, isso é muito legal”, afirma.

Choque cultural e saudades
Os estudantes ouvidos pelo iG dizem que, depois de instalados, burocracia e dinheiro não foram problemas. As bolsas recebidas pela Capes são suficientes para manter as despesas básicas e a recepção nos países foi bem feita. Algumas instituições realizaram até seminários para explicar o funcionamento da universidade e os hábitos do país.

Difícil mesmo, sentencia Paula Stapenhorst França, de 23 anos, é ficar longe de casa. Aluna de Engenharia de Produção, ela passou 11 meses nos Estados Unidos. Voltou na semana passada. “É necessário se acostumar com muitas mudanças ao mesmo tempo. Mas o mais difícil foi ter de lidar com a saudade do Brasil, da família, dos amigos e do namorado”, admite.

Reajustes: Capes divulga valor das bolsas para quem for estudar no exterior

As oportunidades de participar de congressos, competições de pôsteres científicos e fazer estágio no laboratório da faculdade superaram as dificuldades. “O programa ajuda os alunos a melhorarem o domínio da língua, importante para o mercado. A experiência que os alunos trazem ainda pode ser compartilhada para outros, difundindo conhecimento”, defende.


Arquivo pessoal

Paula Krebs, estudante de Nutrição, sentiu o impacto da diferença cultural com os italianos na chegada à Milão. Agora, já se sente em casa no país

Paula Zart Krebs, de 20 anos, estudante de Nutrição em temporada na Itália, conta que alunos e professores da universidade de Milão em que está matriculada não foram muito receptivos. Isso dificultou a adaptação da jovem. “Aqui as pessoas são muito introspectivas. No início, isso é complicado, pois estamos mais frágeis com todas as mudanças”, analisa.

Há três meses no país, o período de adaptação já passou. Ela já diz se sentir em casa por lá. “Sempre tive interesse na Itália pela cultura, culinária e história. Fazia italiano há alguns anos e pensava em viajar para o país. Crescemos com as dificuldades, as novas responsabilidades e aprendizados. Sem dúvidas repetiria tudo”, garante.

Novas áreas
Este ano, o programa também recebeu inúmeras críticas por conta das áreas que atende. As engenharias, tecnologias e cursos de exatas têm prioridade desde a concepção do projeto. No entanto, os estudantes das áreas de humanas reclamam da discriminação e da “exclusividade” das bolsas para essas áreas.

“Acho natural ter essa prioridade, porque é uma carência do País. Mas acho recomendável ter um número de oportunidades também para estudantes de Humanas”, pondera Leandro Tessler, da Unicamp.

O programa se tornou alvo de processo judicial por conta da retirada da atual chamada de edital 24 cursos, sendo 20 deles da área de Humanas, que faziam parte do programa. Dois dias antes da abertura da segunda chamada houve uma retificação. Por conta disso, universitários alegam que foram lesados financeiramente e procuraram a Justiça Federal.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

HOMEM-MÁQUINA DIÁLOGO - A mão invisível dos pensamentos


Flipper jogar sem mãos: O Berlin Computer Interface Cérebro pode converter impulsos do cérebro diretamente em ações eletrônicos. Para os deficientes físicos, a unidade pode simplificar a vida enormemente.


CHRIS LÖWER

Os bruxos e bruxas da "Família Addams" teve seu prazer nesses experimentos. O nome deles aqui no Pinball Departamento de Aprendizado de Máquina da TU Berlin é operado como que por magia. Magia está por trás dela, claro que não, mas algo similar:. Poder do cérebro detectado pelos 64 eletrodos, que você definiu-se tão confortável como uma touca de banho na cabeça. Ela é o núcleo do chamado Cérebro Berlin Computer Interface (BBCI) - uma interface entre o cérebro eo computador. Pesquisadores da Universidade Técnica de Berlim, o primeiro Instituto Fraunhofer e Charité usar a atividade elétrica do cérebro, que é descrito pelo eletroencefalograma (EEG) do anexo à medida couro cabeludo as ondas cerebrais que surgem no pensamento

Flippers com a Interface Cérebro-Computador Berlim

Sobre a Berlim Computer Interface Cérebro controla um assunto em tempo real uma máquina de pinball - sozinho com seus pensamentos.

"Estas são noções assim adquiridos de aumentos de movimento e para um computador para ultra-rápida análise, os sinais transmitidos que os converte em impulsos de controlo técnico", explica o líder do grupo de pesquisa neurológica Gabriel Curio da Charité. Neurologistas sabem: Não apenas movimentos reais padrões cerebrais características produzir no córtex motor, de modo que a área que controla os nossos movimentos, mas até mesmo o pensamento dele. Portanto, o pinball responde em milissegundos para pensamentos do usuário. "é único sobre a nossa interface é que ele funciona em tempo real. Nós temos o sistema mais rápido do mundo", Klaus-Robert Müller, também líder do grupo salienta, do Departamento da Universidade Machine Learning of Technology. E como podemos apoiar esta melhor do que um jogo de pinball sensível em que depende de tempo exato? Em interfaces cérebro-computador, em Müller cerca de 200 equipes de todo o mundo, especialmente na Europa e os EUA. Aplicações práticas não deve demorar muito a chegar. claro, os pesquisadores Berlin-base, com seus pré-clínicos experimentos não passatempo caprichoso em mente: "Para pacientes com fraqueza muscular ou paralisia que é um alívio a vida real quando eles assim continuar a controlar computadores, próteses e cadeiras de rodas" enfatiza Müller. Não desprezível é que todos, sem treinamento longa com o BBCI pode deixar a mente vagar. "Deste modo, os dispositivos podem ser controlados, que estão ligados a um computador. Mesmo na Internet é uma tal comunicação viável", os pesquisadores cria uma perspectiva de diálogo máquina-humano directo. Hiding é a arteMas isso é simples o modo de ação que não se deve o fato: Porque nosso cérebro assombrado por vários córregos, informações e padrões de atividade. A partir desta confusão, a instrução correta para um dispositivo externo são filtrados - e rapidamente possível. Müller fala de um "coquetel do cérebro", "conversa fiada" em centenas de áreas do cérebro ao mesmo tempo. Uma mosca zumbe passado, a comida fica queimado, lembrete do médico nomeação chama, pegue a aderência da prótese é - todos de uma vez.


O sistema deve ser, mas filtrar o sinal desejado -. Assim como você em uma festa só de ouvir o contrário e desaparece tudo o mais "Graças a máquina moderna métodos de aprendizagem e método computacional rápidos, estes sinais de EEG convertido com precisão em sinais de controle robusto para computadores ou outras máquinas ser ", diz Müller. Essa é nova: O homem deve aprender mais, como ele tem que lidar com a máquina, mas o contrário. "Exigir maioria BCIs de voluntários antes do treinamento. Nossa média é de 20 minutos necessário", diz o pesquisador e relatado por seu secretário, que ocasionalmente também controla momentos felizes de um computador com o poder da mente. 

Este método é tão promissor que pacientes, mesmo severamente paralisados poderia continuar a escrever sobre os textos de computador. Esta não é uma visão ousada. O grupo de pesquisa de Berlim desenvolveu o chamado "máquina de escrever mental", com deficiências graves através da interface inteligente pode reunir rapidamente as letras para as palavras, para que um conjunto de comprimento médio é criado em três minutos. Sem esperanças precipitadas não de alguma forma com as mãos e os pés, mas com pensamentos de lidar com a vida cotidiana é, especialmente pacientes com paralisia muscular, acidente vascular cerebral, lesão medular e as pessoas com esperança de locked-in syndrome. Niels Birbaumer trabalhou por quase 15 anos nessa área e avisa despertar suas esperanças para um prontamente disponíveis práticos interfaces cérebro-computador -. Maioria das abordagens estavam na faixa de pesquisa básica Birbaumer dirige na Universidade de Tübingen, Departamento de Psicologia Médica e Neurobiologia Comportamental e desenvolveu uma prótese entre outros mente controlada agarrar para pacientes com AVC. "No entanto, o campo é fortemente apoiada por fundos de pesquisa para que o progresso mais rápido pode ser o esperado", diz ele. Para esclarecer, entre outras coisas, se os métodos não invasivos ou invasivos, que são implantados no cérebro neuro-chips, são os mais adequados. Birbaumers visão: "um sistema que transmite os sinais sem fios a partir do cérebro."

Ajuda para deficientes?

Eventualmente, a interface cérebro-computador pessoas com deficiência facilitar a vida quotidiana, os pesquisadores esperam.
Até então, ainda é um caminho muito longo. No entanto vê Birbaumer o tempo para pedidos iniciais veio: "BCIs como um sistema de comunicação para o paralisado e trancado em pacientes funcionar bem e deve ser vendido a fundo." Da mesma forma vê o Curio. Ele está entusiasmado com a facilidade de manuseio não-invasivos BCI, que faz uma série de aplicações possíveis: "Como pode ser desenvolvida incluem melhores sistemas de assistência ao condutor, porque cedo para saber quando pode a fadiga ocorre cansaço começa no cérebro quando os olhos. , queda, já é tarde demais. "Porque a Berlim trabalhando em um projeto financiado pelo Governo Federal. Pesquisadores da Universidade também estabeleceram a empresa Picoimaging Technologies, que traria no ano que vem não é a primeira médicos interfaces homem-máquina no mercado. Primeiro pega uma cabeça nova, com eletrodos secos para consolas de jogos, os sinais de EEG do cérebro, o que pode ser gedaddelt sem joystick. Como alternativa, há também aplicações de saúde simples que podem ser ajudados como alvo, como parte de uma enxaqueca chamados neurofeedback ou atenção com distúrbios crianças para relaxar. Müller: 
"Este é um mercado enorme, porque muitas pessoas não sabem como eles podem relaxar."

© Reuters
© Reuters / Golem.de

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Com o tempo a gente aprende...

"É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando. Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro. Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente."

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Transito que Horrível.



Como morador da cidade do Rio de Janeiro, patrimonio da humanidade agora recentemente escolhida, com um transito pesadissimo. A linha amarela esta intransitavel, caminho incontestavel para a barra da tijuca.
Andei nesta mesma via a 12  anos e nem de longe se parece com a de hoje. 
Recentemente em visita a consulta medica e outras atividades, precenciei este transito por volta de meio dia.
Não entendi nada, apesar de ser  sexta feira não deveria estar com esta lentidão. Uma das coisas que mais valorizava na cidade era o poder de deslocamento em poucos minutos, vindo de \São PAulo, fazendo uma comparação, sem base tecnica, o transito de hoje aqui corresponde ao de 12 anos atrás em Sampa. (Nem quero imaginar como deve estar por lá).

Só lamento a cidade esta ficando assim.











segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Eureka traz tecnologias que ajudam deficientes

Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC

De bengalas que avisam deficientes visuais dos perigos nas calçadas a cadeiras de roda controladas pelo pensamento, inúmeras novidades que poderão chegar aos consumidores no futuro foram apresentadas neste fim de semana na Eureka, exposição dos trabalhos de conclusão de curso da unidade de São Caetano do Instituto Mauá de Tecnologia.

Número recorde de 8.000 pessoas compareceu ao local nos três dias de exposição para ver os 134 trabalhos apresentados pelos alunos. A área de auxílio a deficientes foi a que mais ganhou destaque, com projetos que muito em breve podem garantir a inclusão das pessoas com necessidades especiais.

"É uma linha que ensinamos desde o início do curso. Os trabalhos realizados aqui têm como preocupação fazer algo pelo bem da sociedade", disse o reitor José Carlos de Souza Júnior.

Essa é a proposta da luva para surdos-mudos que converte sinais em fala. Por meio dos movimentos das mãos, o sistema forma frases, que são proferidas por computador acoplado.

Usar a tecnologia para realizar sonhos foi algo que Guilherme Alonso Casagrande, 23 anos, sentiu na pele. Ele e seus amigos começaram a planejar em março uma cadeira de rodas movida pelo pensamento. A chance de experimentá-la levou dezenas de visitantes a formar fila na frente de seu stand. Mas uma em particular o emocionou. "Ela era deficiente e ficou empolgada com a cadeira. Vimos que nosso trabalho pode mexer com as pessoas", disse. Uma universidade dos Estados Unidos já demonstrou interesse no projeto.

"A nossa satisfação é ver que eles conseguem sair da teoria e ir para a prática", disse o reitor do Instituto Mauá. "Por isso não damos premiação. Não é algo justo. Todo trabalho tem sua importância. E por isso todos ficam misturados, sem hierarquias."

Pão de cerveja, análise do perfil do consumidor instantânea por imagens e até um refrigerador imediato de bebidas são projetos que, segundo o reitor, chamam a atenção do mercado.

O aluno Williams Santos Júnior, 23, apresentou junto com amigos um projeto de hélice de apenas uma pá para aviões vant (veículos aéreos não tripulados). O grupo conseguiu rendimento 5% superior ao modelo tradicional. "A gente começou a estudar a estrutura das hélices e vimos que assim é possível adquirir autonomia de voo", apontou.

sábado, 20 de outubro de 2012

Amigos criam tirinha para falar sobre deficiência física e ser humano


Muito lindo, me emocionei, parabéns moçada belo trabalho, estamos sempre precisando de novas iniciativas. Poste para divulgação.

"Super Normais" foi criada por três deficientes 

físicos que vivem em Curitiba.



Para eles, tirinha fala mais sobre temas do homem do que de acessibilidade.

Bibiana Dionísio do G1 PR



Da esquerda para a direita estão Mirella

Prosdócimo, Manoel Negraes, Rafael Camargo e
Rafael Bonfin (Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)



Um grupo de amigos de Curitiba decidiu retratar a deficiência física de uma maneira diferente e, principalmente, fora de padrões, preconceitos e estereótipos que eles percebem serem corriqueiros na sociedade. A consultora para inclusão, Mirella Prosdócimo, de 38 anos, o sociólogo Manoel Negraes, 33, e o jornalista Rafael Bonfin, 30, são deficientes físico e decidiram criar a tirinha “Super Normais” para mostrar que são pessoas comuns.

“Pessoas com deficiências normalmente são retratadas como super-heróis, pessoas que superaram milhares de desafio, então, são além do normal, ou como coitadinhos, dignos de pena. Então, a gente queria fazer este paralelo (...). Somos pessoas supernormais com histórias, como qualquer outra pessoa. Lógico que a gente acaba passando por algumas dificuldades, de vez em quando, mas são questões mais físicas, mais práticas do dia a dia como subir uma escada ou não conseguir usar um banheiro”, disse Mirella, que sofreu um acidente de carro aos 17 anos e ficou tetraplégica.

Composta por três quadros, a tirinha surge por meio de personagens reais, retrata as diferentes experiências vividas pelos três e nem sempre tem a deficiência como temática principal já que surge de conversas descomprometidas sobre o homem.
Quadrinhos falam sobre deficiências físicas (Foto: Divulgação/ Super Normais)


A difícil tarefa de traduzir as reflexões de Mirella, Manoel e Rafael e também de dar o tom humorístico às ideias do grupo cabe ao desenhista Rafael Camargo, que não conhecia nenhum deles quando foi convidado para participar dos “Super Normais”.

Ele contou que ficou surpreso ao entender a proposta e perceber que a deficiência física era um fator menor. Para ele, este projeto trabalha essencialmente com a dificuldade do ser humano lidar com as dificuldades. “O que foi um soco no estômago, na verdade, foi que o que eles estavam mostrando para mim não tinha nada a ver com deficiência. Tinha a ver com respeito, com civilidade, resiliência. Eu falei: nossa isso é muito bom. É muito verdadeiro”, lembrou o desenhista. “Até no dia eu chorei, foi muito massa”.

No primeiro encontro se estabeleceu um entendimento imediato e quem foi convidado, incialmente, apenas para desenhar, deu nome a tirinha e passou a acumular a função de redator. A partir das conversar dos amigos, Camargo capta aquilo que pode render uma história contada em três etapas.

Para Rafael Bonfin, que teve complicações no parto e não consegue andar, Camargo tem uma sensibilidade e uma habilidade interessante para passar as reflexões para a tirinha. “Ele conseguiu perceber que na verdade o que a gente faz com os Super Normais é colocar uma lupa de aumento em relação aos desafios que qualquer ser humano tem. Falar sobre questões do nosso universo tem a ver com olhar com cuidado para os problemas inerentes ao ser humano”, explicou Bonfin.

É unânime entre Mirella, Manoel e Rafael que a sociedade dá mais importância à deficiência física do que o próprio deficiente. Contudo, este destaque é distorcido. “Elas [as pessoas] dão importância, mas elas pegam pelo lado de preconceito, de estereótipo e não da forma que deveriam dar para que se pudesse avançar em relação à cidadania e ao respeito de direitos. Então, ao mesmo tempo em que a gente vê que elas dão muita importância, elas ainda param na vaga exclusiva, elas não se preocupam em fazer a acessibilidade. Então, qual é este olhar que a sociedade tem maior do que a gente”, questionou Manoel, que tem 15% da visão.

O projeto
Uma vez por semana, os amigos se reúnem no Café New York, em Curitiba, para discutir o andamento dos “Super Normais” e também para conversar sobre assuntos diversos. A escolha do lugar não foi aleatória. O espaço prima pela acessibilidade, com rampas de acesso, banheiros adaptados, mesas e bancadas mais baixas e equipe capacitada para atender clientes que são deficientes.

É entre assuntos de trabalho e do dia a dia, um café e um sanduiche que surgem as tirinhas. Atualmente, o produto – que tem um pouco mais de um mês de vida - é divulgado na internet. A equipe aposta nas redes sociais para que os personagens e a linguagem da proposta se tornem conhecidos.

Para 2013, o objetivo é divulgar a tira em um veículo do grande circulação e lançar publicações impressas. Mirella, Manoel, Rafael e Camargo também trabalham a ideia de criar um material para criança, com uma veia educacional.




Eles se encontram no Café New York, em Curitiba (Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)Na avaliação de Camargo o humor de qualidade só pode ser expresso na tirinha dos “Super Normais” porque Mirella, Manoel e Rafael têm maturidade para lidar com as limitações. “No primeiro encontro eu dava muita risada e isso é legal porque é um lance de humildade. Você tira sarro com algo que é supernormal”, disse Camargo.

No caso de Manoel, a deficiência começou a se manifestar na adolescência e ele contou que demorou sete anos para assumir que precisava usar a bengala. Para ele esta fase de aceitação e totalmente compreensiva. O complicador, de acordo com ele, existe quando o deficiente age de uma forma que legitima o preconceito visível na sociedade. “Essas imagens de super-herói e de vítima não existem à toa. Não é uma coisa que foi colocada só de um lado. As pessoas com deficiência reforçam isso no dia a dia”, acredita Manoel.

Ele afirmou que, em muitas situações, é mais cômodo a pessoa se colocar como vítima. “A tendência é a gente se acomodar. As pessoas costumam fazer tudo para a gente e, se a gente deixar, a gente não faz nada, mesmo”. Manoel exemplificou ao dizer que se ele entra em um lugar e diz que está com sede, logo já tem um copo de água na frente dele. “Então é muito fácil a gente se acomodar e legitimar esta ideia de que a gente não pode fazer nada sozinho”, acrescentou.

Super Normais fizeram uma tira exclusiva para o G1 (Foto: Divulgação/ Super Normais)

Mirella contou que viveu muito tempo esperando uma solução para a deficiência dela, esperando os movimentos voltarem. “Demorei muito tempo para me adaptar porque eu perdi todos os movimentos do pescoço para baixo. Não é uma situação que você se adapta do dia para a noite ou em um mês, dois meses”, confessou. Agora, depois que ocorre a aceitação, segundo Mirella, se torna mais tranquilo viver a ponto de esquecer que tem a deficiência.

“Uma das grandes barreiras que a pessoa com deficiência enfrenta para caminhar para a aceitação e lidar com esta condição é tentar enxergar a condição que ela tem como uma possibilidade, um potencial de transformação do universo ao redor dela. Isso é muito importante e muito difícil para uma pessoa com deficiência perceber que ela tem essa chance. Ela não enxerga esta possibilidade e ela não consegue perceber a responsabilidade que ela pode adotar para ela mesma”, complementou Rafael, que diz que não passou pelo processo de aceitação por ter nascido com a limitação para se locomover.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Você aprende, Você aprende depois de algum tempo.

Texto que reflete um pouco o aprendizado do senso comum, a aprender com a vida como diria meus Pais. Linda reflexão, principalmente nestes dias de Luto.

"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.


Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida."

William Shakespeare

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Carro para deficiente poderá ser obrigatório em locadoras

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 4.334/12, da deputada Bruna Furlan (PSDB-SP), que obriga as locadoras de carros a dispor de, pelo menos, dois carros adaptados para atender as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. O projeto acrescenta artigo à Lei da Acessibilidade (10.098/2000).
A autora da proposta destaca que a lei traz requisitos de acessibilidade a serem cumpridos apenas pelos veículos de transporte coletivo. “As pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida precisam de acessibilidade em outras modalidades de transporte, entre os quais o transporte particular individual de aluguel”, afirma.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Corpo são e tecnológico


Equipamentos esportivos inovadores estimulam a integração de crianças com deficiência em uma escola de Niterói. Outro projeto pretende expandir uso da tecnologia para melhorar o desempenho do Brasil em sete esportes paralímpicos.

Por: Marcelo Garcia
Publicado em 18/09/2012 | Atualizado em 18/09/2012
http://www.youtube.com/watch?v=qOUeMx_NHuw&feature=player_embedded





Rúgbi em cadeira de rodas ajuda a integrar alunos com deficiência física e auditiva em escola de Niterói (RJ). (foto: INT)
Hora do recreio na escola municipal Paulo Freire, em Niterói, município da zona metropolitana do Rio de Janeiro. Na quadra, o esporte da vez não é o futebol e a bola rolando é outra: trata-se do rúgbi em cadeiras de rodas, introduzido na escola por meio de uma parceria entre a prefeitura da cidade e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT). A ideia é estimular a integração de alunos com deficiência física e auditiva.
A partir de medições antropométricas dos alunos e do estudo dos materiais a serem utilizados, o instituto desenvolveu um conjunto de dez cadeiras de rodas para a prática de rúgbi. Elaboradas principalmente com alumínio aeronáutico e aço-carbono, são as únicas do mundo específicas para adolescentes. “O desafio do projeto era desenvolver equipamentos de qualidade, resistentes e baratos para possibilitar seu uso contínuo na escola”, explica a engenheira e psicóloga Maria Carolina Santos, do INT.
O esporte é direcionado a pessoas com um grau de deficiência mais elevado, como tetraplégicos, que têm poucas chances em outras modalidades. Em geral, os jogadores com maior possibilidade de movimento articulam as jogadas do ataque, enquanto os que possuem menor capacidade de movimento atuam na defesa, barrando a progressão dos adversários.
Apesar da escola contar com apenas duas alunas elegíveis para times profissionais, as cadeiras têm ajudado na integração de alunos com vários tipos de deficiência. “O equipamento era destinado aos alunos com problemas motores, mas acabaram ajudando a socialização de estudantes com deficiência auditiva, que têm dificuldade de se integrar”, conta Santos.

Projeto paralímpico
Outro projeto do INT, fruto de parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), pretende fazer o Brasil superar, nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, o sétimo lugar no quadro geral de medalhas conquistado este ano nos Jogos de Londres. Para isso, pretende desenvolver equipamentos de última geração sob medida para os paratletas brasileiros em sete modalidades: atletismo (corrida e arremesso), ciclismo, esgrima, basquete, rúgbi e tênis.
A iniciativa tem como base o trabalho desenvolvido desde 2008 com o paratleta Vanderson Silva, que compete no arremesso de peso e no lançamento de disco com equipamentos desenvolvidos pelo INT.
O instituto desenvolveu um suporte anatômico feito de espuma, plástico e ferro especialmente projetado para seu peso e deficiência. O aparelho ajudou o paratleta a melhorar em 26% seu desempenho e a conquistar o recorde sul-americano no arremesso de peso. Devido a mudanças técnicas nas regras das modalidades, no entanto, ele não pôde utilizar o equipamento customizado nas Paralimpíadas de Londres e acabou fora do pódio.



O paratleta Vanderson Silva já utiliza um suporte especial desenvolvido pelo INT para competir no arremesso de peso e no lançamento de disco. (foto: INT)
Os próximos equipamentos serão desenvolvidos a partir de conversas com os paratletas, estudo criterioso dos regulamentos e análise das condições das instalações onde são disputadas as modalidades, além da pesquisa por tecnologias e materiais disponíveis.
Para desenvolver os protótipos, também serão utilizados um scanner 3D, capaz de criar modelos dos corpos dos atletas, e aparelhos que realizam a captura dos seus movimentos, ambos disponíveis no INT. “Assim, realizaremos uma avaliação da dinâmica dos esportes e dos movimentos e posturas dos atletas, para desenvolver aparelhagens totalmente personalizadas”, resume o engenheiro e designer Júlio Silva, coordenador do Núcleo de Tecnologias Assistivas do INT.

“Realizaremos uma avaliação da dinâmica dos esportes e dos movimentos e posturas dos atletas, para desenvolver aparelhagens totalmente personalizadas”

Ele defende que a tecnologia é cada vez mais importante no esporte de alto rendimento, em especial para os paratletas. “Ela é necessária até mesmo para que muitos deles sejam capazes de competir”, afirma. “O desempenho do Brasil mostra um sucesso maior nos esportes em que a tecnologia é menos essencial, como a natação”, completa. O diretor técnico do CPB, Edilson Alves da Rocha, explica que as modalidades escolhidas no projeto são justamente aquelas em que o equipamento esportivo é mais fundamental.
Outra questão importante da iniciativa é facilitar o acesso aos esportes paralímpicos. Os aparelhos utilizados hoje são, em geral, importados e caros. A ideia é trabalhar com empresas nacionais para reduzir custos para clubes e atletas brasileiros. “Assim, nossos atletas poderão ter acesso a um material de qualidade desde sua iniciação ao esporte e não somente quando chegarem à Seleção Brasileira”, avalia Rocha.
O prazo para o início do projeto, no entanto, está ficando curto. O Comitê Paralímpico Brasileiro ainda negocia verbas com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e com o Ministério do Esporte. Silva alerta: “calculamos que serão necessários três anos para preparar equipamentos para todas as categorias, por isso precisamos iniciar logo o projeto”.

No dia a dia
Além de Vanderson, o INT já desenvolveu equipamentos específicos para outro paratleta: Iranílson Silva, medalhista de bronze paralímpico em 1988, nos 100m rasos em cadeira de rodas. As inovações geradas por esse tipo de pesquisa também são aplicadas em projetos orientados para o uso comum, como cadeiras de rodas para uso residencial e hospitalar e kit de equipamentos para cegos, desenvolvidos pelo instituto. “É como uma espécie de fórmula 1: o investimento é alto, mas depois de um tempo acaba refletido em tecnologias aplicadas ao dia a dia”, finaliza Silva.  

Marcelo Garcia
Ciência Hoje On-line  -
Tecnologia Inclusão Esporte

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Amigos, estou aqui, abraços!

Passado algum tempo sem um depoimento a saudade bateu, mais uma semana de aula, completando o primeiro mês, avaliações à vista, final deste mês. Uma tremenda satisfação pessoal, o aprendizado melhora o "astral", o conhecimento alimenta sua fé na vida. Que vida, tenho aproveitado o momento para reflexões, teses pessoais sobre passado, presente e futuro, aumentando o foco a cada dia em um futuro melhor, com mais acessibilidade, com mais intensidade nos relacionamentos.
Uma preocupação que vem com a idade e a falta de mobilidade é a qualidade dos relacionamentos, a qualidade dos amigos que ficaram, dos novos amigos, com isto fica mais profundo, mais gostoso, porque você entra de cabeça, isto que vale na minha opinião.
Estou de cabeça na faculdade, de cabeça na profissão, de cabeça em tudo, digo em tudo mesmo, se é que me entendem.(rsrsrsrsrs).
A inclusão na sociedade é fundamental para o cadeirante que vos fala, minha vida melhorou muito, novos amores descortinam-se a cada amanhece. Estou passando por uma fase nova, uma reconstrução esta a pleno vapor, é bom, só isto, é muito bom.

Vale pessoal, abraços,

A imagem acima é do projeto da Genny, a ferrari das cadeiras de rodas.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Paolo Badano, o homem que reinventou a cadeira de rodas.



                                                                                                                                                                                             Paolo Badano (à direita) com o Oscar. 

Cadeirante, desenvolveu uma ideia revolucionária, Genny, a Cadeira de duas rodas.

de Theobald Semoli
A Paraolimpíada você pode ir de muitas maneiras. Paolo Badano foi lá com sua maior descoberta, cujo nome é Genny.
Genny é uma cadeira de rodas com duas rodas, de fato, para Paulo, e para aqueles que a usam, é muito mais. Com Oscar de Pellegrin, um dos atletas paraolímpicos a quem ele deu a sua criação, Badano não compartilha deficiência tanto quanto o desejo de ir além de seus limites e, acima de tudo sempre espera o melhor de si e de suas próprias vidas. Em essência, nunca desistir. Mesmo antes do acidente que lhe custou a capacidade de andar.
Um dia, durante a execução em uma cadeira de rodas tradicional, Paul viu um Segway, um dos scooters equipadas com sensores giroscópios especiais. Equipamento capaz de mover-se, sem a utilização das mãos, mas apenas com simples movimentos do corpo. Na prática, esses movimentos que fazemos para permanecer em equilíbrio. ”E se funcionou mesmo quando sentado”? “deve ter pensado na época”.
Desde então, graças também ao seu espírito de um empreendedor, é, literalmente, de volta ao jogo e não há mais parou para perceber o que eu tinha em mente, sem prestar muita atenção a empresas e organizações que lhe disse que sua ideia não poderia operar.
Hoje Badano é em Londres para mostrar a todos que ele realizou através de sua força de vontade. E talvez desfrutar da Vila Olímpica, tendo uma caminhada com seu Genny.

Então Badano, em torno de Londres, em Genny. E 'foi capaz de respirar o que eles chamam de "espírito olímpico"? "Eu não sei se isso é certo, mas pela primeira vez eu respirei um" total "normal, portanto, que a esta altura parece ridículo falar de Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Coisa que mais me impressionou é que aqui tudo é vendido para fora. Eu não consigo encontrar um bilhete e isso me faz muito feliz. No passado eu fiz esportes para pessoas com deficiência, mas depois eu parei, porque eu não me sentia à minha volta o verdadeiro espírito de desportista. pareceu-me que as empresas estavam fazendo mais do que jogar mais para nós para fazer algo. Ainda hoje, aqui em Londres, eu sinto que a atmosfera mudou.”.

O que é diferente nestas Paraolimpíadas? "Em atletas ver a tensão antes do jogo, o desejo de alcançar o resultado que é comum a todos os atletas. Então isso é diferente aqui em Londres é tudo blindado. Se você não passar a Vila Olímpica não nos fará chegar, e não há nenhuma cadeira de rodas, que leva”.

Então, as barreiras, pelo menos neste caso, são uma coisa boa? "Muitas pessoas estão com raiva porque a deficiência está acostumada a ter pistas. Recepciono outro lado, eu gosto de um forte sinal positivo. Pessoas com deficiência devem aprender a se sentir normal aceitar tudo o que isso implica não apenas os aspectos positivos. Poderia significar perder alguns privilégios, mas, em seguida, a normalidade é apenas o que eu preciso. Caso contrário, eu não teria feito Genny”.

Quem é, ou melhor, o que Genny? "Genny é metade um pouco" estranho, não nasceu por invalidez e talvez seja esse o seu trunfo. “E ‘meia que todos reconhecem, porque ele vem do Segway que até agora a maioria das pessoas estão acostumadas a ver”.

Com o "Segway" significa a scooters famosa que você andar em pé, movendo o peso do corpo? "Exatamente. Genny A diferença é que você dirige sentado. Vantagens para a mobilidade são enormes. Desde que você não tem que usar suas mãos para o fato de que você não pode realmente chegar a algum lugar. Atrás Genny Mas acima de tudo há um conceito de design e "normalidade" para mantê-lo percebido como uma cadeira de rodas. Existem algumas caras que me pedem para experimentá-lo e mesmo quando eu tenho que explicar que eu não posso levantar-se. Isso não quer dizer que eu iria esconder minha deficiência. Mas eu gosto de pensar que todos os para que as pessoas me vejam como uma pessoa primeira, e só depois da minha deficiência.”.

Por que dar Genny alguns atletas para os Jogos Paraolímpicos? "É tudo parte do processo de profissionalização que está ocorrendo dentro do esporte paraolímpico. Deixe-me explicar. Genny pode ajudar os atletas na execução de movimentos diários com o mínimo de esforço. Um esforço certamente muito menor do que exigiria que ele se movesse com uma cadeira de rodas. E este, por exemplo, um arqueiro como o nosso Oscar De Pellegrin (que foi dado um tricolor Jenny nada) pode fazer a diferença. Com uma cadeira de rodas normal, até mesmo a eletricidade, as pessoas com deficiência fazer um grande esforço para tornar a rotina diária. Para ser claro, seria como pedir a um maratonista para executar a corrida depois de pouco mais de 50 km. no exterior este conceito de cuidado e atenção para o atleta com deficiência já foi recebido longo período de tempo.”

Você está dizendo que na Itália ainda estamos como nível de esporte paraolímpico? "Na Itália, há tantas coisas que fazemos bem, mas nós ainda não entendemos o potencial e acessibilidade do desporto para pessoas com deficiência. Viajar ao redor do mundo têm visto os atletas tratados como verdadeiro profissional com patrocínio importante para trás. Vai levar o basquete cadeira de rodas só para dar um exemplo. Falando com a equipe australiana, me disse que eram três meses de aposentadoria antes dos Jogos Paraolímpicos. Itália fez 10 dias de preparação.”

De quem é a culpa? "As federações tirar dinheiro de vários do Estado, mas os atletas, em seguida com deficiência não vê um centavo. Como muitas vezes acontece em nosso país, não só no esporte, no final, temos que arregaçar as mangas e ir por conta própria, então é isso que eu fiz I”.

Quando a história começa, que hoje leva a Londres, para entregar Genny? "Às vezes a vida é realmente estranho. Ao mesmo tempo eu fiz tudo, exceto cadeiras de rodas produzem. Então há vinte anos eu perdi o movimento das pernas em um acidente de moto. Já Na época, eu era um empreendedor, é claro, mas eu estava um empreiteiro. O impulso inicial foi definitivamente não é o negócio, mas minha teimosia. queria ter a minha mobilidade e usar a cabeça, minhas habilidades, meus recursos são geridos. Quando eu vi o Segway pela primeira vez eu pensei que com um banco e algumas outras mudanças que poderiam caber minhas necessidades. Genny E assim nasceu. egoísta que eu poderia alcançá-lo só para mim, mas quando eu vi o efeito que isso teve na minha vida, eu comecei a escrever centenas de e-mails em organizações, os hospitais, os fabricantes de cadeiras de rodas, porque eles começaram a produzir. estava convencido de que tinha feito um meio revolucionário, embarcaram em um novo caminho.”

E o que eles dizem? "A maioria do tempo eu ouvi coisas como" se não tem feito até agora ninguém tem que haver uma razão. "Era um mundo que eu não sabia, mas eu percebi que as pessoas que trabalham lá sabiam menos do que eu. Posso dar-se, mas a minha teimosia e pessoas que mudaram suas vidas graças a Genny empurrou-me para ir em frente. Neste devo dizer que a internet e as redes sociais têm sido a minha sorte.”

De que maneira? "Não ter acesso aos canais de comunicação de grandes empresas, que se recusaram a produzir Genny, eu não tinha escolha: eles estão construindo o partido do fundo entre aqueles que me pediram e eu revelei minha, e sua, por meio de imagens de vídeo na Internet que torna visível o potencial para milhões Genny de pessoas no mundo.”

Que efeito a sua Genny dentro da Vila Olímpica em Londres? "Basicamente, eu estava parado por todos. Centenas de pessoas não entendiam como eu poderia mover-se com facilidade e, especialmente, com essa autonomia. Genny encarna perfeitamente o equipamento tecnológico para os deficientes que os Jogos Paraolímpicos são incrivelmente visíveis. Basta pensar no Pistorius pernas. Em pouco tempo a tecnologia poderia trazer atletas deficientes com desempenho superior até mesmo aos dos sãos os atletas.”

Ela está sempre projetada para o futuro... "É claro. Fiquei desativado nas pernas, mas não na cabeça. Eu não podia aceitar que ela se sentasse em uma cadeira de rodas a mesma que a utilizada no momento da Garibaldi."

Porque ninguém tem investido nesta área? “É muito simples”. Porque a deficiência é assistencialismo assunto e, portanto, não vive no mercado. 'S grandes fabricantes multinacionais de cadeiras de rodas, eles vão concordar em dividir o bolo feito de dinheiro no bem-estar dos diferentes estados. Então, nenhuma empresa investe em pesquisa de novas soluções e carrinhos de bebé, fabricados na China por algumas centenas de dólares, são vendidos na Itália, em valores que vão muito além dos 7.000 €. Se a cadeira de rodas também entrou no mundo do mercado real, o carro e outros bens de consumo para ficar claro, a mudança seria uma coisa espontânea.

Alterar cadeira de rodas como mudar um carro, este é o conceito? "Por que não? Eu não entendo por que você acha que as pessoas com deficiência não têm um desejo estético como ninguém neste planeta. 'S Design Genny foi projetado exatamente por esse motivo. Vez de incapacidade no mundo você acha que só os aspectos funcionais. Há uma espécie de medo em pensar sobre pessoas com deficiência como consumidores comuns de um produto. Em um momento como este, quando quase todos os mercados estão em crise, o mercado de deficiência poderiam fornecer muito espaço para crescimento e lucro. E Em vez disso Europa desperdiça tempo e dinheiro para discutir como devemos chamar imaginar que existe uma comissão permanente com a tarefa de mudar o nosso nome, em 10 anos, tenho ido de um deficiente com deficiência a diversidade funcional O objetivo seria o de”. Integração. Integração para mim é quando um menino de 15 anos pediu-me para tentar o meio que eu preciso para mover porque se sente legal, que em italiano significa legal. "

O Presidente do Comitê Paraolímpico, Sir Philip Craven, tem inibido o uso da palavra "deficiente" em notícias e novidades... "Essa coisa parece loucura, como você pode afirmar que não identifique de alguma forma? Nós mesmos que precisamos e acho que com razão. Certamente não queremos esconder. Nós permanecemos nas sombras por muito tempo."

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Artista paraplégica faz mergulho com cadeira de rodas subaquática


28 de agosto de 2012 • 12h12 • Atualizado às 17h22 - Notícia

Uma cadeira de rodas que flutua sob as águas, guiada por uma artista tetraplégica, é uma das atrações da Olimpíada Cultural, série de eventos que acompanha os Jogos Paralímpicos de Londres 2012. Os Jogos têm seu início nesta quarta-feira.
A performance acrobática subaquática foi desenvolvida por Sue Austin, paraplégica desde 1996, que desenvolveu a cadeira de rodas motorizada com a ajuda de acadêmicos e especialistas em mergulho.
O protótipo é movido por dois veículos de propulsão subaquática para mergulho e dirigido por meio de uma nadadeira, acoplada a uma correia acrílica operada com os pés.
Um filme com as performances de Sue Austin vai ser exibido entre 30 de agosto e 9 de setembro no Royal Festival Hall, em Londres. E, na cidade de Weymouth, no litoral da Inglaterra, ela fará mergulhos ao vivo, no show "Creating the Spectacle" (Criando o Espetáculo, em tradução livre). Austin disse à BBC que teve a ideia após fazer um curso de mergulho em 2005.
"Quando começamos a conversar com as pessoas sobre (a cadeira de rodas subaquática), os engenheiros diziam que não funcionaria, que a cadeira entraria em rotação, não tinha sido desenhada para operar na água - mas eu tinha certeza de que funcionaria", ela contou.
Flutuação
No início, foi difícil encontrar um veículo de propulsão subaquática para mover a cadeira de rodas. A maioria dos modelos disponíveis foi desenhada para ser segurada com as mãos, e Austin não tinha força suficiente para tal.
Finalmente, ela encontrou um modelo especial para mergulhadores portadores de deficiência e decidiu acoplar dois desses motores à cadeira. Austin comprou uma cadeira de rodas convencional e, com sua equipe, passou meses adaptando-a para que flutuasse na água.
"Se você coloca um mecanismo de propulsão sob a cadeira, toda a força de empuxo está abaixo do centro de gravidade, então você começa a girar", explicou. "Era com certeza muito mais acrobático do que eu previa."
A equipe modificou chapas localizadas atrás dos calcanhares do usuário de uma cadeira convencional para que formassem um tipo de barbatana atrás dos calcanhares de Austin. Tiras de borracha foram adaptadas para acoplar as pernas da artista a "asas de acrílico" projetadas para permitir que ela dirigisse a cadeira.
A adição do segundo mecanismo de propulsão e da segunda barbatana tornou pouco prático o uso das asas de acrílico, mas Austin decidiu manter as asas por razões estéticas.
"Eu adoraria criar uma versão com controles manuais, mas preciso ter os braços livres para a performance", disse Austin.
Interessados
A cadeira de rodas foi projetada para que possa ser desmontada e transportada. O protótipo está sendo patenteado e ainda não tem nome, mas já há interessados, ela contou.
"Diretores da PADI (Associação Profissional de Instrutores de Mergulho, na sigla em inglês) e mergulhadores experientes pediram para alugá-la", disse Austin. "E o departamento de oceanografia da Universidade de Plymouth, onde fiz um bacharelado em Artes Performáticas, disse que a cadeira tornaria seus cursos acessíveis a estudantes portadores de deficiências."
Existe, no entanto, um problema com o protótipo: a estrutura de metal começou a enferrujar. Austin disse que o ideal seria que o próximo modelo fosse feito de titânio.


Mantendo a saúde na Lesão Medular


O que é lesão medular?
A medula espinhal localiza-se dentro da coluna vertebral e é responsável pela comunicação do cérebro com nossos músculos e órgãos . Se de alguma forma a medula é lesada, isso vai se refletir com perda total ou parcial do controle sobre os músculos e órgãos dependendo da região da lesão .

A lesão medular tem tratamento ?
Apesar de os recursos disponíveis atualmente ainda não apontarem para a cura , o tratamento da lesão medular vem passando por grandes transformações e graças aos avanços tecnológicos e dos cuidados médicos , conseguiu-se aumentar a expectativa de vida destes pacientes .
Com o aumento da expectativa de vida e inatividade física decorrente da lesão medular , estes pacientes tornaram-se vítimas do mesmo mal que afeta grande parte da população mundial: as doenças coronarianas.
Com isso , surgiu a necessidade dos exercícios de condicionamento físico como uma forma de prevenir essas complicações.

Qual a importância dos exercícios físicos ?
A atividade física regular ajuda o nosso organismo a funcionar melhor , proporcionando um bem-estar físico e mental além de contribuir para uma vida mais independente . Pesquisas mostram que quem pratica exercícios regularmente tem uma melhor qualidade de vida .

Encare os Exercícios como uma Fonte de Prazer e não como uma Obrigação !
Dicas úteis para o seu dia-a-dia :
- Quando estiver em casa ou ao sair para dar um passeio , procure controlar você mesmo a cadeira de rodas .
- Se possível pratique as transferências , não deixe que façam por você algo que garante a dependência .
- Com uma boa orientação , é possível praticar exercícios mesmo quando não se está treinando em um grupo de condicionamento físico .
- Quem pratica exercícios perde água pelo suor . Por isso , não deixe de beber bastante líquido !
- Antes de começar a fazer exercícios , consulte seu médico .

BUSQUE SUA INDEPENDÊNCIA !!!

O que você pode fazer para manter-se em forma em sua própria casa ?

I – Exercícios de Alongamento
Os exercícios de alongamento melhoram a flexibilidade e previnem lesões musculares. Devem ser realizados lentamente antes e após a sequência completa de exercícios .
Mantenha as posições por 20 segundos e repita cada uma três vezes !

II – Exercícios de Aquecimento
Os exercícios de aquecimento permitem que o organismo se adapte gradativamente a atividade que os músculos vão realizar.
Procure fazer a mesmo número de repetições de cada exercício , num tempo de aquecimento de 10 minutos

III – Exercícios de Fortalecimento
Os exercícios de fortalecimento permitem que você ganhe resistência e habilidade para suas atividades cotidianas.

Dicas de Fortalecimento
- Se você não está acostumado a praticar exercícios , inicie-os sem usar pesos . Conforme for aumentando a sua tolerância aos exercícios , acrescente-os gradativamente , começando com um peso que você consiga realizar 10 repetições sem muito esforço .
- Mantenha a postura reta durante toda a atividade , para trabalhar os músculos corretos sem prejudicar sua coluna .
- Você pode sentir algumas dores nos primeiros dias de exercício . Com o tempo , seu corpo vai adaptar à nova atividade e as dores desaparecerão. Porém se elas persistirem, procure seu médico !!

Mantenha-se em forma , você só tem a ganhar !

Aviso: O material contido neste folheto é de caráter estritamente informativo e não tem por objetivo ou intenção eliminar ou substituir a necessidade da Consulta Médica .

Seu objetivo é oferecer ao paciente e às pessoas que estão direta ou indiretamente envolvidas no processo de reabilitação , informações sobre os benefícios que o exercício físico regular pode trazer para a vida do portador de lesão medular .

Setor de Medicina Física e Reabilitação

Hospital Clementino Fraga Filho

Universidade do Brasil

Rio de Janeiro-Rj

Fonte: HUCF

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Reportagem mostra histórias de quando a deficiência se torna coadjuvante

Reportagem retirada do site http://www.d24am.com - Manaus - 26-08-2012


“Pessoas com deficiência são, antes de mais nada, PESSOAS. Pessoas como quaisquer outras, com protagonismos, peculiaridades, contradições e singularidades. Pessoas que lutam por seus direitos, que valorizam o respeito pela dignidade, pela autonomia individual, pela plena e efetiva participação e inclusão na sociedade e pela igualdade de oportunidades, evidenciando, portanto, que a deficiência é apenas mais uma característica da condição humana”. O trecho acima, retirado da apresentação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, foi escolhido para ilustrar o objetivo desta matéria.

A seguir, a reportagem do Portal D24AM apresenta crianças e adultos com deficiência, além de familiares engajados com a garantia da qualidade de vida, que militam espontaneamente em prol da inclusão social. Basta vê-los nadar, correr, rir, brincar, enfim, viver, que torna-se claro o quanto a deficiência pode, sim, ser relegada ao posto de mera coadjuvante nas histórias de suas vidas.

Do paciente Dimitri...
Herói nos sonhos e candidato a detetive na vida real, Matheus Dimitri da Silva, 7, teve sua deficiência identificada ainda no primeiro de mês de gravidez da mãe, a dona de casa Darcley Silva, 29. Desesperada, ela, que já tinha o pequeno David Vinícius Lima, hoje com 10 anos, admitiu ter considerado medidas drásticas. “O médico sempre me consultava e pedia para voltar quatro semanas depois. A ideia que tive no primeiro mês, de tirá-lo, foi ficando de lado, pois percebi a necessidade que ele tinha de mim”, disse. “Em uma dessas consultas, ele veio e me disse ‘se não quiser ficar com ele, pode me dar’. Foi a última vez que nos encontramos”, prosseguiu.

Nascido após oito meses de gestação, Dimitri foi diagnosticado com mielomeningocele, má formação congênita que afeta a medula espinhal. “Ficamos 20 dias na maternidade até sermos liberados. Ele passou por uma cirurgia de correção, para poder ir para casa, mas fomos avisados de que ele precisaria de fonoaudiólogo, pois poderia perder a fala com o passar do tempo”, informou.

A hidrocefalia, outro problema decorrente da doença, também surgiu e Darcley decidiu procurar ajuda fora do Estado. “Eu me vi entre três instituições e optei pela AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente). Lá, ele foi submetido à cirurgia apenas uma vez”, disse. “Ficamos indo e voltando, mas em prol dele, da vida dele, decidi ficar”, completou.

Após um ano com duas sessões de tratamento semanais, Dimitri foi apontado pela equipe médica como uma das crianças que mais evoluiu. “Hoje, ele movimenta as pernas e até fica de pé por alguns instantes. Antes, sequer sentia a região do joelho para baixo. Fico muito feliz em poder ter, inclusive, a esperança de vê-lo andar. A AACD me garantiu que é possível”.

...ao super Dimitri
Peralta, Dimitri mostrou em pouco mais de uma hora no Largo São Sebastião (locação da entrevista) que é uma criança como qualquer outra da mesma idade. Na cadeira de rodas, passeou sozinho por mais da metade da praça, superando obstáculos como pedras soltas e degraus. Até ensaiou uma malcriação ao ser requisitado, mais uma vez, a posar para fotografia. “Quero aqui”, esbravejou, distante, pelo menos, 10 metros da equipe de reportagem.

Cansado e com as maçãs do rosto vermelhas, devido ao calor, ele resolveu sentar e responder a algumas perguntas. Soube-se assim que o menino gosta de futebol, é flamenguista — não sabe porque — e adora assistir e aparecer na TV (ele foi garoto-propaganda da AACD em 2010 e participante do Teleton, no SBT, até o ano passado). “Conheci a Hebe. Ela olhou para mim e disse ‘mas que gracinha, mas que fofura’”, comentou. Ao falar dos passatempos, citou pingue-pongue, Playstation 3 e tudo o que fizer com o irmão. “Quando crescer, quero ser detetive, para ajudar as pessoas. Se eu perder o emprego, vou fazer artes — escultura, pintura. Sou bom de desenhar. Só preciso fazer aulas”, finalizou o falante garoto.

A dedicação de Joaquim
Formado em Educação Física, especializado e mestrando em Educação Especial. É com esse currículo que o professor Joaquim Manoel Pinheiro Filho conduz sessões de reabilitação na Vila Olímpica de Manaus. O diferencial, porém, está no fato de o professor não ver simples alunos, mas potenciais atletas. “Temos aqui garotos e garotas com diferentes tipos de deficiência. Sou formado em Educação Especial desde 1984 e aprendi, na prática, que muitos talentos para o esporte podem ser obtidos após trabalho intensivo”, afirmou.

Como exemplo, o professor listou inúmeros resultados positivos em competições de futsal, judô, natação e atletismo desde a década de 1990. Ao apresentar cada aluno, convocando um a um a sair da piscina, ele identificava a deficiência e o modo como a mesma foi ‘driblada’ com tratamento e treino intensivo. “Meu trabalho não é para mim, é para Deus. Me sinto super realizado como profissional, mesmo não ganhando um salário que faça jus aos resultados”, disse. “Eu também me considero um dos homens mais felizes do mundo. Essa criançada e os pais deles e delas são meus amigos. Sou um professor rígido, sim, mas tudo para fazê-los acreditar de que a superação é possível”, argumentou.

Vitória em todos os sentidos
Uma intensa dor no joelho de Vinícius Nascimento, à época com 11 anos, terminou de forma trágica para o então candidato a craque do futsal. Diagnosticado erroneamente com osteomelite, ele foi operado e acabou perdendo parte da perna direita, vítima de câncer. “Era, na verdade, um osteosarcoma, um câncer ósseo. Em Manaus, ele teve até o fêmur raspado e fraturado. Depois que os médicos daqui deram um ano de vida para ele, nós nos mudamos para São Paulo. A necrose, porém, estava em 98% da perna e a amputação foi a saída”, explicou o estudante de arquitetura Thiago Nascimento, 33, pai do garoto hoje com 14 anos.

A família retornou a Manaus ano passado e Vinícius foi matriculado na turma de Joaquim somente após liberação médica. De acordo com o pai, era a única modalidade recomendada. “A evolução é enorme, tanto em termos de desempenho, quanto de comportamento. Sinto que meu filho já se sente bem melhor consigo. Mesmo com a prótese, ele não abre mão de andar de calção”, comentou Thiago. Vinícius, por sua vez, disse considerar a sensação de nadar como “incrível”. “Até já sonho ser um atleta paraolímpico”, emendou.

Diagnosticada com paralisia cerebral, Stéfany Trindade é outra aluna de Joaquim. “O progresso é gigantesco. Até projeto minha filha como uma campeã nacional. Antes daqui, ela nem sabia nadar. Atualmente ela faz 1,6 mil metros”, confessou o comerciante Leomax Trindade, 42, pai da atleta. “E é com garra, determinação e muito apoio da família e do professor Joaquim que miro esse mesmo objetivo”, completou Stéfany.

Cheine e amor pelo próximo
Aos 32 anos e com somente 5% da visão no olho esquerdo — no direito, a cegueira é total —, o servidor público Cheine Araújo comanda uma iniciativa ambiciosa: a associação sem fins lucrativos Ame o Próximo. “Levei duas a três semanas ininterruptas elaborando um estatuto e comuniquei aos meus amigos. A ideia surgiu do fato de eu ser deficiente e sentir na pele todas as dificuldades do nosso cotidiano. E isso não é só em Manaus, mas em todo o Brasil”, decretou.

“Assim, a fundação de uma ONG (Organização Não-Governamental) — no caso, a Ame o Próximo — vem para tentar contornar esses problemas. É quando o poder público mostra que não tem capacidade para tal, que precisamos nos mover em prol de melhoria”, prosseguiu Cheine, explicando que a ideia tem embasamento em propostas oferecidas por 18 organizações nacionais do gênero em todo o País (essa será a primeira na região Norte).

Segundo ele, o trabalho terá como base o tripé: educação, esporte e saúde. “No primeiro ponto, visamos intruir os deficientes quanto aos seus direitos, além de qualificá-los para o mercado de trabalho e, mais especificamente, para concursos públicos”, disse. “Eu fui atleta de natação e vi o quanto falta apoio. Deixei de competir em Pan-Americanos por causa disso. Diante desse quadro, planejamos promover a prática esportiva tanto como tratamento quanto competitivamente”, complementou.

Por fim, ele explicou que a saúde será desenvolvida na organização por meio de um corpo de voluntários. “Serão médicos, oftalmologistas, fisioterapeutas, ortopedistas, psicólogos, enfim, todos os que compartilharem desse objetivo”, explicou.

Cronograma

No dia 20 de setembro, será realizada a assembleia constitutiva da Ame o Próximo. O passo seguinte é a formalização, cujo resultado é a criação de pessoa jurídica. “Daí em diante, buscaremos parcerias e convênios para levantar uma estrutura própria. Hoje, estamos em uma provisória, mas já temos um arquiteto colaborador com um projeto em mãos”, informou, ao ressaltar que as atividades serão iniciadas em outubro. E aos que quiserem se juntar a Cheine nessa empreitada, o número para contato é 8119-6728.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Encontro analisa qualidade da educação Inclusiva

Ninguém tem dúvidas sobre os ganhos sociais da educação inclusiva. Mas como anda a qualidade dessa aprendizagem? E qual a melhor forma de avaliar o sucesso da inclusão sob o ponto de vista do aluno?
Para responder a essas questões, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo promove dia 15 de agosto, em São Paulo, o Encontro Internacional sobre Educação e Inclusão.
A experiência internacional será apresentada pela gerente de Projetos da Agência Européia para o Desenvolvimento da Educação Especial, Marcella Turner, e pela diretora de serviços de Educação Especial do Ministério da Educação de Portugal, Filomena Pereira.
O encontro integra a programação paralela do XXIII Congresso Brasileiro de Medicina Física e Reabilitação, que acontece de 15 a 17 de Agosto, no Centro de Convenções Anhembi e é restrito a Educadores da rede pública de ensino do Estado de São Paulo.


Proposta assegura recursos para acessibilidade de deficientes

A Câmara analisa proposta que assegura às pessoas portadoras de deficiência acesso aos recursos da tecnologia assistiva – termo utilizado para identificar recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência. O Projeto de Lei 3165/12, do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), altera a lei que trata dos direitos das pessoas com deficiência (Lei 7.853/89).
Entre os recursos incluídos como essenciais para que as pessoas com deficiência alcancem o pleno exercício de seus direitos estão cadeiras de rodas, andadores e pranchas de deslocamento; mobiliário escolar e material didático escolar adaptado; mobiliário e equipamentos adaptados em laboratórios de ciências, de artes e de informática; equipamentos especiais para lazer e recreação, higiene e alimentação; arquitetura com acessibilidade; transporte adaptado; e comunicação alternativa e ampliada.
O autor da proposta lembra que a Constituição Federal e a legislação ordinária contêm normas e estabelecem instrumentos destinados a garantir o pleno exercício dos direitos das pessoas com deficiência. “Em muitas circunstâncias, contudo, a falta de maior detalhamento ou de elementos concretos que possam nortear as políticas públicas dificulta a inclusão e a qualidade de vida dessas pessoas”, afirma o parlamentar.
O deputado Pastor Marco Feliciano explica que o objetivo do projeto de lei é inserir na legislação questões específicas voltadas para a tecnologia assistiva, listando de modo mais claro alguns meios indispensáveis à plena integração e ao desenvolvimento dessa parcela da população brasileira.

Tramitação
A proposta tramita apensada ao PL 7699/06, do senador Paulo Paim (PT-RS), que cria o Estatuto do Portador de Deficiência e está pronto para ser votado em Plenário.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Volta das férias de 2 anos

Revendo o site vi este texto que havia escrito durante as férias, um dia de recaída, resolvi publicar porque diz exatamente como estou me sentindo nestes dias.
Após o acidente encarei várias barras e agruras, físicas, piscologica, emocionais e sentimentais, dificuldades impares mas o tempo, apoio médico, pesquisa e diversas formas de superação toma seu tempo, seu foco muda muito e quanto mais rápido começar a se recuperar melhor, ontem ouvi o Nalbert do voley, dizer que um dia de lamentação é um a menos de recuperação, quanto menos lamentar e mais trabalhar melhor, foi isto que fiz, tive tempo de lamentação porque não vou negar no começo é difícil, mas a vida segue.
Cheguei onde queria, a vida segue, amanhã volto a uma atividade, conforme já falei escolhi estudar Engenharia Elétrica, inicio um projeto de 6 anos. Graduação completa e pós. Ansioso por começar, frio na barriga, medo de não dá conta, tudo passa pela cabeça, mas a vontade de superar dia a dia, problema a problema, matéria a matéria, vem de uma força que diz, não tema, você consegue, uma voz diz, lute, apenas lute pela sua fé.




Volta das férias

Hoje, segunda, coragem a semana começa, o semestre descortina novidades muitas.
Fiquei de férias de tudo, tirei um tempo para iniciar minha faculdade, foco total voltado para as aulas.
Inicio de atividades acadêmicas foi na semana passada, matérias definidas, professores apresentados, ótimo começo.
Gostei das 2 matérias on-line que farei, bem planejado consigo supera-las até outubro, sobrando mais tempo para as disciplinas presenciais.
O modelo de ter aulas virtuais e presenciais me chamaram a atenção, gostei do método, verifico uma oportunidade de preencher meu tempo, posso antecipar algumas matérias.
A faculdade é muito acessível só não vi ainda os banheiros, utilizei o do shopping, vantagens da ótima localização do campus.


Acredito que desenvolver a mente, o ato do aprendizado foi uma escolha certeira, estudos indicam para esta afirmação, todos os "deficientes" tem que se desenvolver para dar continuidade na vida, um caminho a ser trilhado, os estudos são um ótimo caminho, o esporte também desempenha bem este papel.
Muitas novidades por vim, é só o começo do 2 semestre, vamos que vamos.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Depressão é passado demais....

O passado quando atormenta o pensamento leva a depressão, a intensidade e continuidade do lamentar, do não acreditar, do tentar consertar te tira o foco no presente, abstrai da realidade e te leva a um mundo particular, numa tentativa inútil de compreender.
O presente exige sua atenção 24 horas do dia, a necessidade de entender o que esta por trás, os sinais, as mensagens subliminares que todos nós para o bem e para o mal refletimos para o outro. Superar os problemas do dia a dia, faz o passado ficar mais leve, você entendeu e fez o seu melhor, o resultado é detalhes, ganhar e perder faz parte do jogo, logico que vencer mais e perder menos ajuda, porém só a continuidade te levará a paz interior, junto com a fé não conheço outra forma de atingir este estagio.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

A divisão do tempo

Conversando com um novo amigo, também de rodinhas, sobre esporte e afins da importância do corpo para o desempenho das atividades do dia a dia.
Começo a me convencer em dividir melhor o meu tempo, terei que pensar em 1 ou 2 atividade esportiva, o veiculo elétrico tem o mesmo mal dos veículos automotores, o sedentarismo. Como andante não tinha o hábito de fazer uma atividade física, mas como cadeirante não posso ter este luxo. A correria do dia a dia me mantinha em forma, hoje a falta de mobilidade acrescida de outros pecados capitas, transforma o corpo, muda seu metabolismo, são acrescidas e retiradas de seu corpo sensações, manter a cabeça bem e o físico em forma é uma obrigação, um desafio, uma meta.

Começo a planejar o segundo semestre, faculdade na parte da manhã e alguma atividade física por lá mesmo, por ser em um shopping a faculdade, aproveitarei para ficar por lá, e após as aulas, vou começar uma atividade na academia, exame médico em dia, amigo a disposição para treinamento e orientações aos já capazes professores.
Melhorar o físico, suprir a mente de endorfina, auto estima lá encima, vamos que vamos.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Meu equipamento...

Em visitas a Blog´s sobre a vida e obra de cadeirantes pelo Brasil, me deparei com reportagem sobre o meu triciclo elétrico que uso desde meados de 2011, o interlocutor dizia das beneficias do equipamento, até aí tudo ia bem, quando o mesmo disse em sair do equipamento para ingressar aos locais de destino, eu falei, pera ai, por aqui é diferente, constatei então que o meu bairro esta no caminho certo, oferecendo acesso a quase todos os lugares, com exceção é claro dos correios.
Resolvi sair ontem para documentar minhas aventuras por aqui e mostrar um bairro com uma certa acessibilidade. Primeiro fui ao Banco, depois loteria e por fim sacolão, onde a bateria acabou.
Concluindo, acho que devemos tentar em todos os locais, pois o equipamento é da largura de uma cadeira, o cumprimento não interfere muito em locais adaptados, por ser elétrico não emite ruido e gases, portanto proprietários deste veiculo, ousem, sempre, ousem.