quinta-feira, 31 de maio de 2012
Ratos voltam a andar após lesão na medula espinhal
Conexões rompidas foram refeitas com injeções, estimulação elétrica e prótese robótica. Ainda não se sabe se técnica funcionará em humanos
terça-feira, 29 de maio de 2012
A vida em cadeira de rodas
Texto extraído do Focoblog.
Belíssimo e sensível trabalho do repórter Carlos Etchichury e do fotojornalista Tadeu Vilanique o Focoblog compartilha com seus leitores - através de algumas imagens que não foram para o impresso. Confira também o vídeo da reportagem.
DAIANE, tombos e aventuras
Portadora de uma má-formação congênita do sistema nervoso, Daiane Bochi foi submetida a oito cirurgias antes de completar um ano de vida. UTIs neonatais eram mais familiares do que o quartinho decorado pela mãe, Neiva Terezinha Fagundes Bochi. Dai, como Daiane é conhecida, sobreviveu às intervenções. Com 32 anos, cursa o último semestre de Jornalismo e aprendeu a lidar com as limitações que a acompanharão até o final dos seus dias causadas por hidrocefalia e mielomeningocele. – Eu aceito a minha deficiência – diz. Dai só é avessa à excessiva dependência de terceiros, agravada pelo transporte coletivo deficiente, pelas calçadas hostis, pelos prédios desprovidos de rampas, pelos edifícios sem elevadores, pela indiferença dos governantes, por uma cidade que teima em fechar os olhos para os diferentes.
MARCOS, o dono da avenida
Vítima da violência urbana, Marcos de Souza Nunes, 35 anos, perdeu os movimentos das pernas ao tentar evitar um assalto. Tinha 17 anos. Reagiu com socos e pontapés, sem saber que um outro bandido, armado, o atacaria à traição. Ele lembra apenas que um estrondo precedeu o impacto de algo contra as suas costas. Era o disparo de um revólver calibre 38. – Queriam os meus tênis, levaram as minhas pernas – diz. No hospital, um dos médicos plantonistas o alertou que as chances de voltar a andar eram mínimas. Nunca mais caminhou. Reconquistou a liberdade num cruzamento da Avenida Baltazar de Oliveira Garcia, zona norte de Porto Alegre. A bordo de uma cadeira de rodas rota, provida com apenas um dos pneus, resgatou a autoestima vendendo guloseimas numa sinaleira. Faz isso há 15 anos.
O técnico em computação Lino Fabiano Freitas Paixão especializou- se na arte de trapacear a morte. Portador de uma distrofia muscular severa, com sorte, viveria até os 20 anos. O prognóstico era de uma morte por asfixia. Lino subverteu a lógica. Está com 34 anos. Aguarda um diagnóstico mais preciso para sua doença. Casou- se com Adriana Brand Baptista, 32 anos, também cadeirante. O casal é feliz. Reside no Jardim Algarve, em Alvorada, tem dois filhos, Nicolly, quatro anos, e Gabriel, um ano, sustenta- se com o próprio trabalho e engorda a renda com pensões pagas pela União. A família faz planos. – Vamos deixar a peça dos fundos para morar num apartamento próprio, no térreo, adaptado, com dois quartos, cozinha e sala de jantar. Será a nossa casa!
Banheiro Show
A Mostra Lar Center de Arquitetura Universal – Home & Office, que será realizada no Shopping Lar Center, de 19 de abril a 20 de junho, reunirá 21 ambientes que simulam espaços residenciais e corporativos com soluções inovadoras e melhor adequadas às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida temporária ou permanente. Os projetos foram desenvolvidos por renomados profissionais de arquitetura e design do Brasil preocupados com a maneira de morar e trabalhar de pessoas com ou sem deficiência.
O público também poderá conhecer sugestões para a acomodação de crianças, adolescentes, adultos e idosos com deficiência visual, auditiva e obesidade. “O objetivo desse evento é chamar a atenção da população para a necessidade de mudanças no cenário da construção civil de forma ampla e irrestrita, mostrando que é possível criar ambientes adaptados sem perder o charme”, diz a gerente de marketing do Shopping Lar Center, Ana Guiomar Cavalcante.
Serviço:
Evento: Mostra Lar Center de Arquitetura Universal – Home & Office
Data: de 19 de abril a 20 de junho de 2012
Endereço: Av. Otto Baumgart, 500, Vila Guilherme
Entrada: Grátis
Horário: De segunda a sábado, das 10 às 22 horas; domingos e feriados, das 14 às 20 horas.
Fontes: http://designinforma.blogspot.com.br/
O público também poderá conhecer sugestões para a acomodação de crianças, adolescentes, adultos e idosos com deficiência visual, auditiva e obesidade. “O objetivo desse evento é chamar a atenção da população para a necessidade de mudanças no cenário da construção civil de forma ampla e irrestrita, mostrando que é possível criar ambientes adaptados sem perder o charme”, diz a gerente de marketing do Shopping Lar Center, Ana Guiomar Cavalcante.
Serviço:
Evento: Mostra Lar Center de Arquitetura Universal – Home & Office
Data: de 19 de abril a 20 de junho de 2012
Endereço: Av. Otto Baumgart, 500, Vila Guilherme
Entrada: Grátis
Horário: De segunda a sábado, das 10 às 22 horas; domingos e feriados, das 14 às 20 horas.
Fontes: http://designinforma.blogspot.com.br/
Banheiro acessível – Arquiteta Carolina Danielian (Foto: Edu Castello)
Banheiro acessível – Arquiteta Carolina Danielian (Foto: Edu Castello)
Banheiro acessível – Arquiteta Carolina Danielian (Foto: Edu Castello)
Banheiro acessível – Arquiteta Carolina Danielian (Foto: Edu Castello)
Banheiro acessível – Arquiteta Carolina Danielian (Foto: Edu Castello)
Banheiro acessível – Arquiteta Carolina Danielian (Foto: Edu Castello)
Banheiro acessível – Arquiteta Carolina Danielian (Foto: Edu Castello)
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Cadeirante faz Partida Perfeita (300)
Shawn Beam, um cadeirante do Texas, fez uma partida perfeita (300), a primeira homologada pelo USBC (United States Bowling Congress) nessas condições.
O feito aconteceu na semana passada, dia 18, no Boliche Cityview Lanes em Fort Worth, Texas.
A perfeição é algo que buscamos em tudo que fazemos. No esporte Boliche, quer seja praticado em cadeira de rodas ou não, a perfeição chama-se 300, que é a pontuação máxima que se consegue numa partida de boliche, após 12 strikes (derrubar todos os 10 pinos no lançamento da primeira bola) consecutivos na mesma linha.
Na noite da última sexta-feira à noite, 18 de maio, nas pistas do Centro de Boliche Cityview em Ft. Worth (Texas, Estados Unidos), um dos mais recentes membros da AWBA (American Wheelchair Bowling Associaton/Associação Americana de Boliche em Cadeira de Rodas), Shawn Beam, fez o que muitos jogadores sonham em fazer, mas poucos conseguem: uma partida perfeita!
Ele conseguiu a façanha jogando com uma bola Storm, modelo Tropical Heat Solid. ”Considerando todos os grandes jogadores que conheci na AWBA, imaginava que alguém já havia feito 300 antes.“, comentou Beam. “Estou humildemente honrado em ser o primeiro cadeirante a conseguir fazer uma partida perfeita.” finalizou..
Espasticidade, tenho que vence-la
Espasticidade, tem me afetado desde o acidente, tentei vários tratamentos, medicamentoso, aplicação de botox, fisioterapia, por fim a implantação do neuroestimulador, de nada tem me adiantado, ou uma melhora que viabilize uma tranferencia segura.
A espasticidade segundo o Ministério da Saúde é "Espasticidade é um distúrbio motor caracterizado pelo aumento do tônus muscular, dependente da velocidade, associado à exacerbação do reflexo miotático. As principais causas de espasticidade são acidente vascular cerebral, traumatismo cranio encefálico e traumatismo raquimedular em adultos e paralisia cerebral em crianças. Está associada com redução da capacidade funcional, limitação da amplitude do movimento articular, desencadeamento de dor, aumento do gasto energético metabólico e prejuízo nas tarefas diárias, como alimentação, locomoção, transferências (mobilidade) e cuidados de higiene. Pode causar contraturas, rigidez, luxações e deformidades articulares."
Pois bem, dito isto, vou tentando tirar algum proveito nesta anomalia, porém sem muito sucesso, so a artrofia muscular não me atinge, porque as pernas estão sempre em algum movimento.
Devo voltar a fazer o tratamento com o Botox pois é o unico que vejo onde as sequelas são minimas e com o resultado melhor até agora.
Estou postando no intuito de alguem tenha feito tratamento contra isto e obteve sucesso, favor comentar para que possa fazer também.
Obrigado.
A espasticidade segundo o Ministério da Saúde é "Espasticidade é um distúrbio motor caracterizado pelo aumento do tônus muscular, dependente da velocidade, associado à exacerbação do reflexo miotático. As principais causas de espasticidade são acidente vascular cerebral, traumatismo cranio encefálico e traumatismo raquimedular em adultos e paralisia cerebral em crianças. Está associada com redução da capacidade funcional, limitação da amplitude do movimento articular, desencadeamento de dor, aumento do gasto energético metabólico e prejuízo nas tarefas diárias, como alimentação, locomoção, transferências (mobilidade) e cuidados de higiene. Pode causar contraturas, rigidez, luxações e deformidades articulares."
Pois bem, dito isto, vou tentando tirar algum proveito nesta anomalia, porém sem muito sucesso, so a artrofia muscular não me atinge, porque as pernas estão sempre em algum movimento.
Devo voltar a fazer o tratamento com o Botox pois é o unico que vejo onde as sequelas são minimas e com o resultado melhor até agora.
Estou postando no intuito de alguem tenha feito tratamento contra isto e obteve sucesso, favor comentar para que possa fazer também.
Obrigado.
Ceviche, para acompanhar uma boa conversa.
Sabadão ensolarado, a cozinha é minha terapia, espaço onde desenvolvo minha criatividade e onde minha mobilidade reduzida quase não é notada, só uma pequena bancada feita para suprir a altura de 1,45m.
Hoje vou preparar um prato Peruano, apresentado aqui em casa a primeira vez pelo amigo Quick, Cevich
Peixe em file, de preferência um com carne bem clara, uma marinada em temperos com suco de limão siciliano, salsa, cebola, coentro e pimenta dedo de moça deixe por 40 minutos, pronto.
Simples como todo bom prato, delicioso e com poucas calorias, vale a pena tentar.
Este prato normalmente feito como entrada é um ótimo catalizador para bate papos entre amigos e familiares. Recomendo acompanhado com um com vinho branco.
Hoje vou preparar um prato Peruano, apresentado aqui em casa a primeira vez pelo amigo Quick, Cevich
Peixe em file, de preferência um com carne bem clara, uma marinada em temperos com suco de limão siciliano, salsa, cebola, coentro e pimenta dedo de moça deixe por 40 minutos, pronto.
Simples como todo bom prato, delicioso e com poucas calorias, vale a pena tentar.
Este prato normalmente feito como entrada é um ótimo catalizador para bate papos entre amigos e familiares. Recomendo acompanhado com um com vinho branco.
Foto Ilustrativa
Crianças, filhas, inspiração e foco na vida.
Pai, sim sou pai, de 2 filhas, uma de 11 e outra de 14, são no fundo as que me olham sem nenhum preconceito, sem nenhuma restrição, isto ajuda, ajuda e muito ao acordar e continuar a escrever meu caminho, ajudando a cria-las para o mundo, querendo melhorar sempre, buscando o melhorar através dos olhos, ouvidos e boca das crianças, pois melhorado-as, acredito que acrescento ao mundão cidadãs melhores.
Minha vida mudou, e muito, após o acidente, mas a relação com as crianças ficou quase inalterada, sempre fui um Pai presente, atuante e companheiro das crianças. Após o acidente nossas vidas mudaram bastante, o Pai atuante, meio Herói, meio super-homem foi trocado pelo Pai quase dependente, isto doeu, continuei assim mesmo dentro das minhas possibilidades, que não são poucas diga-se de passagem, continuo proporcionando momentos impares na vida delas.
Ano passado eu e Luiza fomos ao Rock in Rio, noite memorável curtimos o espaço, diga-se de passagem satisfatório para qualquer caldeirante, apreciamos ótimos shows, Ela radiante na possibilidade de ver o Red Hot Chille Papers, eu assistindo ao Capital inicial, anos 90 veio em suaves lembranças, excelente momento que nos proporcionarmos um ao outro.
Laura minha menor tem temperamento diferente, recatada, gosta de pequenos desafios, onde busca sempre se aprimorar, tenho tentado suprir este espirito aventureiro com a pratica de esportes e como companhia em atividades desafiadoras.
Minha companheira no Kart adaptado, tem se mostrado um gostoso desafio, pois para vence-la precisei de 5 tentativas, ou seja estou perdendo feio, mas o que vale é a brincadeira. (Desculpa de perdedor).
Em resumo a família que temos, independente de como seja, é uma terapia, uma força, um espelho, é onde obtemos força para continuarmos no caminho da reabilitação, por Elas que continuo sempre.
Minha vida mudou, e muito, após o acidente, mas a relação com as crianças ficou quase inalterada, sempre fui um Pai presente, atuante e companheiro das crianças. Após o acidente nossas vidas mudaram bastante, o Pai atuante, meio Herói, meio super-homem foi trocado pelo Pai quase dependente, isto doeu, continuei assim mesmo dentro das minhas possibilidades, que não são poucas diga-se de passagem, continuo proporcionando momentos impares na vida delas.
Ano passado eu e Luiza fomos ao Rock in Rio, noite memorável curtimos o espaço, diga-se de passagem satisfatório para qualquer caldeirante, apreciamos ótimos shows, Ela radiante na possibilidade de ver o Red Hot Chille Papers, eu assistindo ao Capital inicial, anos 90 veio em suaves lembranças, excelente momento que nos proporcionarmos um ao outro.
Laura minha menor tem temperamento diferente, recatada, gosta de pequenos desafios, onde busca sempre se aprimorar, tenho tentado suprir este espirito aventureiro com a pratica de esportes e como companhia em atividades desafiadoras.
Minha companheira no Kart adaptado, tem se mostrado um gostoso desafio, pois para vence-la precisei de 5 tentativas, ou seja estou perdendo feio, mas o que vale é a brincadeira. (Desculpa de perdedor).
Em resumo a família que temos, independente de como seja, é uma terapia, uma força, um espelho, é onde obtemos força para continuarmos no caminho da reabilitação, por Elas que continuo sempre.
domingo, 27 de maio de 2012
Sem um dos braços, Kevin Laue é exemplo de superação no basquete
Kevin Laue tem 22 anos e 2,14 metros de altura. Com um dos braços amputado, é sinônimo de persistência no time de basquete da Universidade de Manhattan, nos Estados Unidos. Além de companheiro de quadra, ele também é um exemplo inspirador para os outros jogadores, provando que é possível praticar o esporte mesmo com apenas uma das mãos.
- Quando eu entro na quadra, todo mundo (filmadores, torcida etc.) está me olhando. Todos querem me ver jogando. Se eu cometo um erro, não é a mesma coisa que um jogador com as duas mãos, é diferente. Eu não tenho o direito de errar – comentou Kevin.
Durante a gestação de sua mãe, Kevin usou seu braço para evitar que fosse sufocado pelo próprio cordão umbilical enrolado em seu pescoço. Ele acredita ter feito isso por instinto de sobrevivência. Só que a falta de circulação resultou na amputação do membro superior, na altura do cotovelo, quando ainda era bebê.
- Eu tinha minhas dúvidas se era capaz. Minha mãe sempre me incentivou, acreditou em mim. E isso foi muito importante. Todo mundo tem seus medos. Mas você tem que se superar. Tem que insistir. Eu coloquei na minha cabeça que não poderia desistir nunca – disse o atleta símbolo da Universidade de Manhattan.
A luta pela vida desde muito novo transformou o jovem em um verdadeiro exemplo de superação. Um ‘não’ jamais seria aceito como resposta para os seus sonhos. A insistência é uma marca que Kevin carrega.
- Aos 12 anos, fui cortado do time de basquete pelo técnico. Mas eu queria aquilo. E voltei a jogar aos 13 – explicou Laue.
Exemplo em quadra
Seus familiares e amigos sabiam do seu potencial, mas não acreditavam que ele chegaria tão longe. Hoje, Kevin Laue possui uma bolsa integral na Universidade de Manhattan por ser um aluno-atleta, destaque do time de basquete.
- Eu acabo sendo um exemplo para outras pessoas com deficiência: crianças, pais... Meu ponto forte é a velocidade. Sou bem rápido para um cara do meu tamanho. Já me disseram que, se eu tivesse as duas mãos, eu estaria na liga profissional. Mas eu agradeço a Deus o que tenho e faço o melhor que posso com isso – relatou.
Exemplo fora da quadra. Inspiração dentro. Kevin tem consciência do significado que a persistência dele possui no universo das pessoas com quem convive. E isso não o intimida, pelo contrário, só serve para aumentar a sua já grandiosa força.
- Desculpas não dão créditos. Tem que querer. Acreditar mais no sucesso do que no fracasso. Você pode fazer tudo, qualquer coisa na vida. Se você arrumar desculpas para tudo, com uma ou duas mãos você vai ficar para trás. Você só tem uma vida. Tem que fazer o melhor dela – finalizou.
- Quando eu entro na quadra, todo mundo (filmadores, torcida etc.) está me olhando. Todos querem me ver jogando. Se eu cometo um erro, não é a mesma coisa que um jogador com as duas mãos, é diferente. Eu não tenho o direito de errar – comentou Kevin.
Durante a gestação de sua mãe, Kevin usou seu braço para evitar que fosse sufocado pelo próprio cordão umbilical enrolado em seu pescoço. Ele acredita ter feito isso por instinto de sobrevivência. Só que a falta de circulação resultou na amputação do membro superior, na altura do cotovelo, quando ainda era bebê.
- Eu tinha minhas dúvidas se era capaz. Minha mãe sempre me incentivou, acreditou em mim. E isso foi muito importante. Todo mundo tem seus medos. Mas você tem que se superar. Tem que insistir. Eu coloquei na minha cabeça que não poderia desistir nunca – disse o atleta símbolo da Universidade de Manhattan.
A luta pela vida desde muito novo transformou o jovem em um verdadeiro exemplo de superação. Um ‘não’ jamais seria aceito como resposta para os seus sonhos. A insistência é uma marca que Kevin carrega.
- Aos 12 anos, fui cortado do time de basquete pelo técnico. Mas eu queria aquilo. E voltei a jogar aos 13 – explicou Laue.
Exemplo em quadra
Seus familiares e amigos sabiam do seu potencial, mas não acreditavam que ele chegaria tão longe. Hoje, Kevin Laue possui uma bolsa integral na Universidade de Manhattan por ser um aluno-atleta, destaque do time de basquete.
- Eu acabo sendo um exemplo para outras pessoas com deficiência: crianças, pais... Meu ponto forte é a velocidade. Sou bem rápido para um cara do meu tamanho. Já me disseram que, se eu tivesse as duas mãos, eu estaria na liga profissional. Mas eu agradeço a Deus o que tenho e faço o melhor que posso com isso – relatou.
Exemplo fora da quadra. Inspiração dentro. Kevin tem consciência do significado que a persistência dele possui no universo das pessoas com quem convive. E isso não o intimida, pelo contrário, só serve para aumentar a sua já grandiosa força.
- Desculpas não dão créditos. Tem que querer. Acreditar mais no sucesso do que no fracasso. Você pode fazer tudo, qualquer coisa na vida. Se você arrumar desculpas para tudo, com uma ou duas mãos você vai ficar para trás. Você só tem uma vida. Tem que fazer o melhor dela – finalizou.
Kevin Laue joga com apenas uma mão e se destaca na equipe (Foto: Reprodução/TV Globo
sábado, 26 de maio de 2012
Rio tem só 8,9% das calçadas com rampas
Estudo mostra que cidades brasileiras não estão adaptadas para cadeirantes. Média nacional é 4,7%. Niterói é a mais bem colocada no ranking do estado, com 34,6%
POR MARIA LUISA BARROS
Rio - As cidades brasileiras estão mais iluminadas, mas a anos-luz de garantir a cadeirantes o direito de ir e vir em segurança. No Rio de Janeiro, cidade que será sede da Rio+20, maior encontro ambiental do planeta mês que vem, somente 8,9% das calçadas possuem rampas de acesso para pessoas com deficiência, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base nos dados do Censo de 2010.
O estudo avaliou dez itens no entorno dos domicílios urbanos, como arborização, coleta de lixo, saneamento, pavimentação de vias e iluminação, entre outros. A preocupação com a acessibilidade é baixa em todo o País. A média nacional é 4,7%. Entre os 92 municípios fluminenses, Niterói ficou em primeiro lugar, com 34,6% de rampas.
POR MARIA LUISA BARROS
Rio - As cidades brasileiras estão mais iluminadas, mas a anos-luz de garantir a cadeirantes o direito de ir e vir em segurança. No Rio de Janeiro, cidade que será sede da Rio+20, maior encontro ambiental do planeta mês que vem, somente 8,9% das calçadas possuem rampas de acesso para pessoas com deficiência, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base nos dados do Censo de 2010.
O estudo avaliou dez itens no entorno dos domicílios urbanos, como arborização, coleta de lixo, saneamento, pavimentação de vias e iluminação, entre outros. A preocupação com a acessibilidade é baixa em todo o País. A média nacional é 4,7%. Entre os 92 municípios fluminenses, Niterói ficou em primeiro lugar, com 34,6% de rampas.
Arte: O Dia
“O Rio está muito atrasado. A cidade terá Olimpíada e a Copa do Mundo e não está preparada para receber visitantes que são deficientes”, critica o cadeirante Guilherme Ramalho, presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Niterói (Andef). Segundo o levantamento, nenhuma cidade brasileira tem todas as ruas com a benfeitoria para deficientes.
A iluminação em todas as ruas está presente em apenas 1,96% dos municípios brasileiros (109 dos 5.545). Nilópolis, na Baixada Fluminense, é a cidade com a melhor cobertura de calçada, meio-fio e bueiro do estado. Entre os municípios com mais de um milhão de habitantes, o Rio é o campeão de bueiros (84,6%), enquanto São Luís, capital do Maranhão ficou em último lugar (17,1%). O Rio de Janeiro, no entanto, ficou na nona posição entre as capitais mais arborizadas. Angra dos Reis tem só 26,9% das vias cobertas por vegetação.
Jovens e crianças mais expostos a infraestrutura precária
Crianças e jovens brasileiros até 14 anos vivem em áreas urbanas com os piores índices de infraestrutura em torno dos domicílios. Mais expostos a riscos de doença, jovens estão em contato com esgoto a céu aberto em 15% das ruas e do lixo acumulado em 9,1% das vias. Bueiros para água de chuvas foram identificados em 35% das casas onde vivem.
“Esses indicadores são mais urgentes pois têm impacto direto sobre a vulnerabilidade e a saúde da população”, alerta a presidenta do IBGE, Wasmália Bivar. Para ela, os dados podem auxiliar na elaboração de políticas públicas. A pesquisa mostrou que idosos acima dos 60 anos vivem em condições melhores de infraestrutura. O esgoto a céu aberto foi encontrado em 6,4% das casas, lixo sem coleta em 3,8% do entorno e há bueiros em 44,1% das vias.
“O Rio está muito atrasado. A cidade terá Olimpíada e a Copa do Mundo e não está preparada para receber visitantes que são deficientes”, critica o cadeirante Guilherme Ramalho, presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Niterói (Andef). Segundo o levantamento, nenhuma cidade brasileira tem todas as ruas com a benfeitoria para deficientes.
A iluminação em todas as ruas está presente em apenas 1,96% dos municípios brasileiros (109 dos 5.545). Nilópolis, na Baixada Fluminense, é a cidade com a melhor cobertura de calçada, meio-fio e bueiro do estado. Entre os municípios com mais de um milhão de habitantes, o Rio é o campeão de bueiros (84,6%), enquanto São Luís, capital do Maranhão ficou em último lugar (17,1%). O Rio de Janeiro, no entanto, ficou na nona posição entre as capitais mais arborizadas. Angra dos Reis tem só 26,9% das vias cobertas por vegetação.
Jovens e crianças mais expostos a infraestrutura precária
Crianças e jovens brasileiros até 14 anos vivem em áreas urbanas com os piores índices de infraestrutura em torno dos domicílios. Mais expostos a riscos de doença, jovens estão em contato com esgoto a céu aberto em 15% das ruas e do lixo acumulado em 9,1% das vias. Bueiros para água de chuvas foram identificados em 35% das casas onde vivem.
“Esses indicadores são mais urgentes pois têm impacto direto sobre a vulnerabilidade e a saúde da população”, alerta a presidenta do IBGE, Wasmália Bivar. Para ela, os dados podem auxiliar na elaboração de políticas públicas. A pesquisa mostrou que idosos acima dos 60 anos vivem em condições melhores de infraestrutura. O esgoto a céu aberto foi encontrado em 6,4% das casas, lixo sem coleta em 3,8% do entorno e há bueiros em 44,1% das vias.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Kart adaptado
Este post é para falarmos de esporte, sempre buscando um para praticar, me deparei com o Kart adaptado na granja viana, São Paulo, excelente porém 400 km do Rio de Janeiro. Pesquisei aqui, liguei ali e cheguei na Point Kart, situado no estacionamento do supermercado Extra, Av. Maracanã.
Liguei expliquei meu caso e fui prontamente atendido, agendei um horario, aproveite e transformei em programa de família, levei minhas filhas para desfrutar desta aventura.
Cheguei 10 minutos atrasado transito terrível para a Tijuca, mas valeu cada segundo, uma emoção única, melhora o equilíbrio de tronco, fortalecendo, acelerador e freios na mão, muito bem adaptados, o pessoal ajuda nas transferencias necessárias, tudo perfeito.
Eu e as crianças desde então viramos habitue no estabelecimento, vale muito aproveitar este programa.
Liguei expliquei meu caso e fui prontamente atendido, agendei um horario, aproveite e transformei em programa de família, levei minhas filhas para desfrutar desta aventura.
Cheguei 10 minutos atrasado transito terrível para a Tijuca, mas valeu cada segundo, uma emoção única, melhora o equilíbrio de tronco, fortalecendo, acelerador e freios na mão, muito bem adaptados, o pessoal ajuda nas transferencias necessárias, tudo perfeito.
Eu e as crianças desde então viramos habitue no estabelecimento, vale muito aproveitar este programa.
Superação, sempre
Italiano Alessandro Zanardi, ex-piloto de Fórmula 1 e Indy, irá competir os Jogos Paralímpicos de Londres 2012
Zanardi perdeu as duas pernas em um acidente de corrida em 2001, mas nunca deixou de lado a paixão pela velocidade e resolveu apostar no ciclismo com as mãos.
Atualmente o italiano ocupa a primeira colocação no ranking da modalidade.
Zanardi consegue lidar com o transporte do equipamento aos locais de treinamento sozinho.
Zanardi correu na Fórmula 1 de 1991 a 1994 e em 1999, pelas equipes Jordan, Minardi, Lotus e Williams.
Apenas 4,7% das ruas do país têm rampa para cadeirante, diz IBGE
Apenas 4,7% das ruas do país têm rampa de acesso para cadeirantes,
segundo a pesquisa inédita divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) com base nos dados do Censo 2010.
Segundo o levantamento, nenhuma cidade do país tem todas as ruas com a
benfeitoria para deficientes.
A cidade
que mais se aproxima dessa condição é Jaguaribara (255 km de Fortaleza), no
Ceará. De acordo com o IBGE, 75,5% dos logradouros da cidade têm os acessos
para cadeirantes.
Entre os
municípios com mais de 1 milhão de habitantes, Porto Alegre lidera com 23,3%
das ruas acessíveis.
Em São
Paulo, só 9,2% das ruas têm o equipamento, enquanto que no Rio de Janeiro esse
percentual é de 8,9%.
Surf adaptado
Iniciado em 2007, o projeto tem como objetivo geral promover a inclusão e integração social das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida através do esporte e lazer, aproveitando a praia como ambiente e o surf adaptado como instrumento. O Instituto promove, divulga e difunde o surf como modalidade de esporte adaptado, para tanto, desenvolvemos parcerias com entidades ligadas ao esporte, escolas de surf e outros Projetos de Surf Adaptado.
Vivência prática do surf para pessoas com deficiência, visando educar, socializar e desenvolver o indivíduo globalmente através de uma metodologia lúdica e total segurança. As vivências são orientadas por uma equipe especializada formada por fisioterapeutas, professores de educação física, instrutores, surfista adaptado, estagiários e voluntários. Oferecidas gratuitamente a todos os participantes interessados em praia e mar.
As aulas são realizadas individualmente ou em pequenas turmas e divididas em diferentes dias e turnos, no Posto 2 da Barra da Tijuca e no Posto 11 do Leblon. Proporcionando às pessoas com deficiência a possibilidade de integração com outras pessoas e com a Natureza. Abrangem o ensino da técnica, noções de oceanografia e educação ambiental, adaptação ao meio líquido e ao ambiente de praia. Além disso, os alunos recebem material didático de apoio, uniforme e certificado.
As aulas são realizadas individualmente ou em pequenas turmas e divididas em diferentes dias e turnos, no Posto 2 da Barra da Tijuca e no Posto 11 do Leblon. Proporcionando às pessoas com deficiência a possibilidade de integração com outras pessoas e com a Natureza. Abrangem o ensino da técnica, noções de oceanografia e educação ambiental, adaptação ao meio líquido e ao ambiente de praia. Além disso, os alunos recebem material didático de apoio, uniforme e certificado.
Treinamento específico objetivando a formação do atleta e a construção de princípios e valores éticos. Acompanhamento de atletas adaptados visando competições nacionais e internacionais, oferecendo apoio integral e condições favoráveis ao seu desenvolvimento, incluindo: treino técnico, tático, condicionamento físico e acompanhamento fisioterápico.
Realização de eventos demonstrativos de surf adaptado com o intuito de divulgar o esporte, visando seu pleno desenvolvimento, além de conscientizar a população sobre a importância da inclusão e integração social e da necessidade de melhoria nas condições de acessibilidade das praias. Apresentações em campeonatos de surf, e eventos na praia.
Promove a interação com diferentes tipos de mídia, onde os próprios surfistas aprendem a filmar e a fotografar o surf e os momentos na praia. Inclui a produção de vídeos, fotos e exposições abertas ao público. As pessoas que admiram o surf podem participar registrando imagens do cotidiano das praias.
Desenvolve a criatividade dos surfistas e promove a interação do surf com a arte, aproveitando a Natureza como fonte de inspiração. Vivências e experimentações que estimulam o indivíduo a expressar emoções e sentimentos através da pintura, escultura, música, dança, teatro, arte em geral.
Ficou interessado em participar? Gostaria de vivenciar o surf? Quer ser voluntário?
Realização de eventos demonstrativos de surf adaptado com o intuito de divulgar o esporte, visando seu pleno desenvolvimento, além de conscientizar a população sobre a importância da inclusão e integração social e da necessidade de melhoria nas condições de acessibilidade das praias. Apresentações em campeonatos de surf, e eventos na praia.
Promove a interação com diferentes tipos de mídia, onde os próprios surfistas aprendem a filmar e a fotografar o surf e os momentos na praia. Inclui a produção de vídeos, fotos e exposições abertas ao público. As pessoas que admiram o surf podem participar registrando imagens do cotidiano das praias.
Desenvolve a criatividade dos surfistas e promove a interação do surf com a arte, aproveitando a Natureza como fonte de inspiração. Vivências e experimentações que estimulam o indivíduo a expressar emoções e sentimentos através da pintura, escultura, música, dança, teatro, arte em geral.
Ficou interessado em participar? Gostaria de vivenciar o surf? Quer ser voluntário?
As inscrições e a participação nas oficinas e eventos são gratuitas para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Basta entrar em contato conosco e realizar o seu cadastro.
Amigos, familiares e surfistas são bem-vindos para participar como voluntários nas oficinas e eventos fornecendo apoio à equipe ADAPTSURF.
Saiba como fazer parte desta iniciativa entrando em contato conosco.
Inscrição e cadastro: contato@adaptsurf.org.br
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