Pai, sim sou pai, de 2 filhas, uma de 11 e outra de 14, são no fundo as que me olham sem nenhum preconceito, sem nenhuma restrição, isto ajuda, ajuda e muito ao acordar e continuar a escrever meu caminho, ajudando a cria-las para o mundo, querendo melhorar sempre, buscando o melhorar através dos olhos, ouvidos e boca das crianças, pois melhorado-as, acredito que acrescento ao mundão cidadãs melhores.
Minha vida mudou, e muito, após o acidente, mas a relação com as crianças ficou quase inalterada, sempre fui um Pai presente, atuante e companheiro das crianças. Após o acidente nossas vidas mudaram bastante, o Pai atuante, meio Herói, meio super-homem foi trocado pelo Pai quase dependente, isto doeu, continuei assim mesmo dentro das minhas possibilidades, que não são poucas diga-se de passagem, continuo proporcionando momentos impares na vida delas.
Ano passado eu e Luiza fomos ao Rock in Rio, noite memorável curtimos o espaço, diga-se de passagem satisfatório para qualquer caldeirante, apreciamos ótimos shows, Ela radiante na possibilidade de ver o Red Hot Chille Papers, eu assistindo ao Capital inicial, anos 90 veio em suaves lembranças, excelente momento que nos proporcionarmos um ao outro.
Laura minha menor tem temperamento diferente, recatada, gosta de pequenos desafios, onde busca sempre se aprimorar, tenho tentado suprir este espirito aventureiro com a pratica de esportes e como companhia em atividades desafiadoras.
Minha companheira no Kart adaptado, tem se mostrado um gostoso desafio, pois para vence-la precisei de 5 tentativas, ou seja estou perdendo feio, mas o que vale é a brincadeira. (Desculpa de perdedor).
Em resumo a família que temos, independente de como seja, é uma terapia, uma força, um espelho, é onde obtemos força para continuarmos no caminho da reabilitação, por Elas que continuo sempre.
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